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terça-feira, 28 de agosto de 2018

Entrevista acerca do meu livro: Contos Metafóricos

Na ponta dos dedos com... Sandra Pereira

Sandra Pereira (1980), nasceu no Barreiro, Portugal. Viveu a sua infância e adolescência em Maputo.
Regressou a Portugal com 18 anos, para se licenciar em Arquitectura em 2007.
Começou a escrever aos 13 anos e escreveu a sua primeira obra de poesia aos 19 anos.
Trabalhou alguns anos como Gestora Comercial e Responsável Administrativa na área comercial onde acabou por se interessar e desenvolver o relacionamento interpessoal.
Hoje, com conhecimentos e competências, exerce funções como Life Coach e Formadora de Gestão Emocional, com valência em PNL.
Com uma paixão pela cozinha, é, também, Blogger de Especiarias e Receitas Criativas e organiza, pontualmente, eventos gastronómicos.
“Contos Metafóricos” é a primeira obra publicada da autora, sendo que o objectivo desta, é poder ajudar no desenvolvimento pessoal de jovens e adultos, através da leitura interpretada de metáforas.
Fonte: Sandra Pereira


Olá Sandra, é um gosto poder conhecê-la melhor e apresentá-la aos seguidores deste espaço, para começar: Como que é que a Sandra se iniciou na escrita? Comecei a escrever aos dez anos, nomeadamente poesia e fui desenvolvendo este gosto até aos dezoito anos, quando resolvi registar a minha primeira obra literária de poesia no IGAC. Também tenho um blogue orientado para a escrita http://o-largo-da-poesia.blogspot.com/

Qual o sentimento que a domina quando escreve? Quem escreve com paixão acaba por entrar numa espécie de transe emocional, parece que nada se passa ao meu redor. E posso trabalhar a minha criatividade que necessita de constante incentivo.

O que é que a escrita mudou em si, enquanto pessoa? A escrita é terapêutica, acalma-me, tranquiliza-me e ajuda no meu autoconhecimento: Sempre.

E enquanto escritora, o que tem aprendido? Primeiro, aprendo mais sobre mim. Se escutar uma história de outra pessoa, e se escrever sobre a mesma, acabo por perceber melhor a outra pessoa porque vou refletir sobre esta.

Tem algum ritual de escrita? Por vezes um copo de vinho ou um CD de música Jazz ajuda no relaxamento inicial.

Como definiria esta arte na sua vida? Imprescindível. Não passo a vida a escrever, existem momentos sábios onde a minha intuição me guia, orientando neste sentido.

A escrita é para si, uma necessidade ou um passatempo? Necessidade, uma vez que se torna terapêutica.

O seu primeiro livro publicado chama-se “Contos Metafóricos”. Pode falar-nos um pouco dele? Sim, é um livro de contos ou pequenas histórias onde a ferramenta que utilizo é a metáfora e o propósito é que se possa retirar uma lição emocional que visa modificar o pensamento e comportamento humano do leitor. Eu sei que é mais fácil aprender com uma metáfora, o nosso inconsciente está mais preparado para absorver uma mensagem subliminar do que o nosso consciente estará apto para entender uma mensagem mais direta que por vezes até pode ser considerada “ofensiva”.

Como surgiram as ideias para compor um livro com uma temática tão diferente do habitual? Fui eu que comecei a transcrever as minhas aprendizagens pessoais e não só, acabei por influenciar outros com a escrita e a minha ambição cresceu com base nesse feedback positivo que obtive. Apesar de ter escrito poesia maioritariamente ao longo dos meus anos de vida, fui alternando para prosa e crónicas quando a vontade o exigia, de modo que escrever contos foi muito pacífico para mim.

A sua escrita é ficcional ou tem conotação pessoal? Tem conotação pessoal, seja minha, seja de quem me inspirou a escrever.

Como vive o contato com o público? Considero-me comunicativa e expressiva, por isso não me aflijo com a exposição. No entanto ainda estou a começar nesta aventura e não tenho uma grande experiência, nesta área. Já trabalho na área comercial há uns anos e a minha relação interpessoal foi-se desenvolvendo neste sentido.

Gosta de ler? Considera importante ler para se escrever bem? Adoro ler, é outra forma de obter tranquilidade e ser criativa, uma vez que uso a imaginação para “visualizar” o que leio.

Como encara o processo de edição em Portugal? Moroso e muito selectivo. Mas a culpa não recai no processo de edição em si, uma vez que cada vez há mais escritores por via das edições de autor, havendo, muitas vezes, pouca qualidade e cuidado na escrita de quem pode pagar pela edição, não tendo talento algum.

Acha que os jovens dão importância à Literatura nos dias atuais? Creio que quanto mais meios de distração tecnológica existirem, menos procura há pela leitura, por parte deste nicho de mercado.

Além da escrita, que outras paixões, nutre que a completam enquanto pessoa? Coaching; Cozinha; Jardinagem; Leitura; Dança; Viajar; para além do habitual convívio com os mais queridos.

Quais os temas que gosta de abordar quando escreve? Auto-coaching, essencialmente. Por outras palavras, tudo o que invoque o autoconhecimento ou desenvolvimento pessoal. Dedico-me à escrita de artigos sobre temas neste âmbito e acabo sempre por expressar-me de forma pessoal.

Se só pudesse ler apenas um único livro para o resto da tua vida, qual seria o “privilegiado”? “A casa do Sono” de Jonathan Coe

Quais as suas perspetivas para o seu futuro enquanto autora?  Pretendo investir noutra obra, sem definição ainda, poderá ser um livro de auto-ajuda dentro destes moldes, através de contos ou mesmo testemunhos.

Pensa em publicar novamente depois deste seu primeiro livro? Para já ainda não coloquei essa “panela ao lume”. Estou a juntar os ingredientes, primeiro.

Imagine a sua vida sem a escrita, como seria? Não posso fazer tal coisa, é uma das minhas essências como pessoa. Talvez por ter começado a escrever tão cedo.

Apenas numa palavra, descreva-se: Positiva




Sinopse
A utilização da metáfora serve o propósito de apelar à tomada de consciência e ao crescimento interior.
Este livro de contos metafóricos, abordam várias temáticas entrelaçadas nos seus variados personagens inusitados.
O enredo de cada conto estimula a imaginação do leitor, que poderá viajar e visualizar cada cenário, pensando naquilo que se esconde em cada contexto. No final pode questionar: qual a lição desta história?
Os contos baseiam-se em realidades imaginárias, mas facilmente transportadas para a nossa realidade.
É um livro que pode ser útil a terapeutas, professores, educadores e pais. Sobretudo foi escrito a pensar no desenvolvimento pessoal e emocional de jovens e adultos.

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

domingo, 26 de agosto de 2018

Do querer dar ao saber Partilhar nas relações

Novo Artigo na Revista Digital PROGREDIR.

http://www.revistaprogredir.com/blog-artigos-revista-progredir/do-querer-dar-ao-saber-partilhar-nas-relacoes

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Criar e manter relações é o desafio do Homem como um ser social no seu íntimo desejo de ser sociável. A forma como se conecta, comunica e partilha, é um desafio que ainda está longe de se conseguir compreender e mudar. Por Sandra Lima Pereira

in REVISTA PROGREDIR | AGOSTO 2018
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Um relacionamento depende essencialmente da boa comunicação entre os intervenientes e da capacidade de partilhar sonhos, pensamentos, emoções, desafios e até mesmo necessidades pessoais.
Entenda-se por relacionamento: todo e qualquer tipo de vínculo com colegas, amigos, conhecidos, familiares e parceiros amorosos.

Seja qual for o tipo de relação, o sucesso desta, está no equilíbrio e na gestão dos comportamentos que são tomados em respeito e consideração pelo outro. É importante ter em conta que quando um não se dispõe a contribuir e partilhar, o outro não pode compensar pela falta deste, logo a relação “a dois” não se sustenta, a não ser que haja cedência massiva por parte de um dos elementos, criando desarmonia neste laço.

Tendo em consideração a individualidade e personalidade de cada pessoa, uma relação a dois, só se orquestra quando há uma intenção em comum por parte de cada elemento: o bem-estar de ambos. Seja qual for a intenção, não podemos julgar a qualidade nem o motivo da mesma.

Este bem-estar envolve a tal boa comunicação, a necessidade de agradar, de ser compreendido, reconhecido e amado. É fácil afirmar, contudo, não se consegue receber algo, sem se dar, primeiro ou partilhar.

Partilhar pode começar por se dizer primeiro o que se quer e o que se sente ou ninguém vai compreender. Partilhar não se restringe ao mundo material. Partilhar pode simbolizar a capacidade de se ser flexível, recetivo, saber escutar, criar empatia pelo outro. O maior mal deste século é a solidão, justamente porque o ser humano não aprendeu a partilhar, a compreender, a criar empatia, logo criam-se seres isolados da restante humanidade. Por sua vez, cada vez menos compreendidos por não se terem questionado primeiro: o que pretendo receber se não aprendi a partilhar? Esta questão elimina toda a toxicidade mental que nos afasta do resto do mundo.

Diria que a partilha se alimenta da confiança, capacidade empática, disponibilidade e de uma comunicação eficaz.

Analisando por partes: a confiança depende primeiro da autoconfiança. Dificilmente se confia nos outros se não se confiar em si mesmo. Isto vale para o amor: não se pode amar ou aprender a amar os outros sem se amar a si próprio. O primeiro amor tem de ser o amor-próprio assim como a primeira confiança tem de ser a autoconfiança. Entenda-se que o primeiro desafio para nos sabermos relacionar com os outros, é saber como nos relacionamos connosco. Como vivemos sozinhos, como nos compreendemos, como gerimos as nossas emoções e pensamentos, como obtemos prazer pessoal? Sabemos, de facto, viver sozinhos? Confiamos nas nossas ações? Poderemos assim, saber confiar nos outros?

Esta introspeção pode ser útil para sossegar dúvidas existenciais.

A empatia gera-se naturalmente ou não. Quando duas pessoas optam por conviver de forma voluntária, já existe uma “química” ou predisposição em comum, seja ela por interesse mútuo ou não. O que pode providenciar o bom relacionamento é capacidade de se colocarem no lugar do outro, ignorando interesses pessoais, considerados como sendo egoístas.

Poderá ajudar, ao questionar internamente: conseguimos sentir a dor, emoções do outro?
A disponibilidade pode ser entendida de duas maneiras: é o tempo físico que se dispõe para o outro e pode ser, também, o espaço mental que se disponibiliza para “abraçar” as preocupações, desejos e necessidades do outro. Teremos nós capacidade de gerir o nosso tempo e espaço para o outro?

A boa comunicação ou comunicação eficaz, começa, sobretudo, por se saber cultivar uma higiene mental sadia com pensamentos positivos e depois construir e adequar os próprios comportamentos numa relação. Uma comunicação eficaz é saber escutar antes de falar. Conseguiremos escutar mais ao invés de ouvir, apenas?

Ao interpretarmos as nossas intenções, juntamente com a nossa vontade de nos relacionarmos com A, B ou C, poderemos chegar a um equilíbrio interno de satisfação pessoal que irá com toda a certeza passar para o outro lado, evocando, quiçá a mesma vontade e a mesma intenção.

Chama-se partilha a tudo o que quisermos dar sem esperar nada em troca, este é um exercício de elevada dificuldade, mas quando bem executado, trará compensações muito acima do expectável como seres humanos, diria mesmo que a recompensa é mais espiritual.
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SANDRA LIMA PEREIRA
LIFE COACH, FORMADORA DE GESTÃO EMOCIONAL, ESCRITORA
sandrapereiracoaching.blogspot.com
www.facebook.com/semearatitudepositiva
sassacoaching@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR | AGOSTO 2018
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

quarta-feira, 11 de julho de 2018

Curso e-learning de Inteligência e Gestão Emocional

Neste momento está disponível o curso que foi elaborado e é ministrado por mim na plataforma Evolui.com

https://www.evolui.com/curso/inteligencia_e_gestao_emocional


terça-feira, 19 de junho de 2018

Gerir o Medo


O medo é a emoção que tem mais protagonismo na vida de qualquer pessoa, tornando-se num factor limitador, impedindo a concretização de sonhos ou objectivos.

Medo Racional vs Medo Irracional

É importante identificar que tipo de medo estamos a viver, isto para que se possa encontrar a forma de lidar com o mesmo, usando um recurso emocional que o possa neutralizar, tal como a coragem, segurança, confiança ou outro que sirva de contraforte.
O Medo racional surge numa situação que nos coloca em perigo e conseguimos identificar através dos sintomas e do contexto em que estamos inseridos. Por exemplo: medo de animais perigosos.
O medo irracional, nasce sem nos apercebermos qual a causa ou origem e muitas vezes sem nos causar qualquer dano ou lesão. Por exemplo: medo do escuro.
O medo racional é mais producente na medida em que encontramos uma possível solução: ganhar coragem, fugir, esconder, proteger, etc.
Em contrapartida, o medo irracional paralisa-nos e impede-nos de agir, uma vez que não identificamos imediatamente o que nos aflige.

Estar preparado

Quando sabemos identificar a causa do nosso medo racional, é mais fácil prepararmo-nos para tal, de forma a neutralizar esse medo e não nos limitarmos a fazer o que queremos.
Usando uma metáfora: o medo é como se fosse o nosso inimigo e neste caso, é necessário tornar o medo nosso aliado, conhecendo-o, entendendo-o e acalmando a nossa mente.
Muitas vezes o medo é nosso aliado quando nos alerta para o perigo. Nesses casos, a nossa reacção, seja por segurança ou protecção, é a melhor forma de lidar com o medo.
Por outro lado, não enfrentar o nosso medo deixa margem à imaginação para fantasiar sobre possíveis perigos e desfechos para a situação. É como se disséssemos à nossa mente que é o facto de eu não enfrentar a situação que nos tem protegido, pois de outra forma, seria horrível, apesar de não o sabermos. Seja detective da sua vida, teste o seu medo.
O medo racional pode ser combatido com algumas medidas de precaução, enquanto que o medo irracional requer uma análise ou uma introspecção profunda.
Medidas para enfrentar e gerir o medo
Se sofre de algum medo incapacitante, no momento presente, estas medidas são para si:
  1. Aceite e entenda a origem do medo. Faça a gestão da emoção, perceba qual a resposta que se dá ao medo, quais as acções e quais os sintomas que o medo provoca. Ajuda se registar as ocorrências, consoante a situação, padrão, hora, etc.
  2. Perceba os pensamentos negativos que alimentam esse medo. Como processa a informação que antecede o medo? Como poderá corrigir esses pensamentos ou substituí-los por pensamentos mais positivos?
  3. Foque-se no presente, ajuda se “sentir” o presente, o que está a ver, ouvir e sentir? Desvie a sua atenção do futuro de forma a não criar ansiedade para o que o preocupa ou assusta.
  4. Liste as situações que lhe causam desconforto e comece a lidar com as que são menos preocupantes de forma a adquirir confiança para lidar com as mais preocupantes. Faça uma escala de 0 a 10, se for mais fácil ou coloque por ordem hierárquica.
  5. Faça uma lista de situações bem sucedidas, anote: medo, causa, recurso usado para combater o medo e o resultado. Lembrem-se que já chegou até aqui e que venceu muitos desafios, este é só mais um!
Uma forma de abraçarmos os nossos desafios é realizarmos tarefas positivas e que aumentem e potenciem os nossos recursos internos tais como: confiança, humor, paixão, alegria, segurança, felicidade entre tantos outros.
Do que está à espera para ser feliz?

Metáfora sobre o medo - para reflectir.
“Era uma vez uma mulher.
Há vários anos que era seguida por um estranho quando ia à rua. Andava sempre cinco metros atrás dela. Fitava-a à medida que ela se afastava. Olhava de esguelha para se distanciar o suficiente.
Apavorada — nem sequer o olhava —, acelerava o passo. Seria imaginação?
Um dia cruzaram-se, pela primeira vez, quando seguiam em direcções opostas. O estranho parou. Olhou-a seriamente. Ela ficou nervosa, assustada: o que pretenderia ele? Não soube a resposta: não teve a audácia para o enfrentar. Seguiu o seu caminho.
A partir desse dia, aquilo repetia-se. Cruzavam-se espontaneamente e comportavam-se da mesma maneira: o estranho parava, mirava; a mulher seguia, desviava o olhar, sempre nervosa, com passos rápidos.
Até que estes encontros deixaram de ocorrer. A mulher chegou, mesmo, a acreditar que nunca mais o iria ver: passaram-se uns anos e nada do tal estranho.
Há umas semanas, estava ela numa esplanada, lendo um livro, sossegada, quando sentiu que alguém se sentou ao seu lado: era ele. Não foi preciso olhar para o reconhecer; sentia-o. Regressou instantaneamente aquele temor que lhe era familiar. Desta vez, suava, sentia-se zonza: o estranho estava mesmo ali, a olhar descaradamente, a querer penetrar na sua mente.
Levantou-se envergonhada. Parecia que alguém a julgava. Sentiu raiva de si mesma. Deu três passos cambaleantes: os nervos eram mais do que evidentes. Parou, virou-se, enfrentou aquele estranho que lhe dava um olhar perturbador, cerrado. Profundo. Não soube dizer qual a cor dos seus olhos ou o que trazia vestido; mas lembrava-se do seu sorriso, enquanto ela sorria de volta.
Enfrentou o seu próprio medo.”
Texto “A Cura Interna” do livro: Contos Metafóricos
Até breve.
Sandra Pereira, Life Coach e Formadora de Gestão Emocional

artigo em http://alma.indika.cc/gerir-o-medo/
https://www.rostos.pt/inicio2.asp?cronica=11000457

terça-feira, 12 de junho de 2018

Oferta de um livro Contos Metafóricos

*Ofereço um exemplar autografado, no acto da sessão de life coaching.
Limite de 10 exemplares.

sexta-feira, 8 de junho de 2018

Artigo Jornal Rostos

O livro «Contos Metafóricos», de Sandra Pereira, vai ser lançado no dia 10 de Junho, no decorrer da Feira do Livro de Lisboa.
No Barreiro, será apresentado no dia 13 de Outubro.

“Gostava de chegar com o meu livro às escolas. Este é um livro que é útil para os pais, professores e alunos”, afirma.

Sandra Pereira, natural do Barreiro, onde nasceu em 1980. Viveu a sua infância e adolescência em Maputo, Moçambique.
Regressou a Portugal com 18 anos. Licenciou-se em Arquitectura.
Numa conversa com o jornal «Rostos», a propósito do lançamento do seu livro «Contos Metafóricos», recorda que sempre gostou de escrever, poesia e crónicas. É uma apaixonada pela escrita.

Abrir caminhos para o autoconhecimento.

Trabalhou como gestora comercial, área que lhe permitiu conhecer e aprofundar os relacionamentos interpessoais.
Esta experiência levou a desenvolver competências na área de formação, exercendo actualmente funções de Life Coach e Formadora de Gestão Emocional.
Sublinha que na sua escrita e na sua acção de formadora utiliza as metáforas como ferramenta para apelar à reflexão, porque são exemplo de estados emocionais.
Refere que o seu livro «Contos Metafóricos», cada conto transmite uma lição, abrem caminhos para o autoconhecimento.
“Sabe todos nós temos uma criança dentro de nós, uma criança que nos acompanha ao longo da vida. É preciso manter, essa criança, viva dentro de nós”, sublinha.

Um trabalho para adultos e crianças

Sandra Pereira salienta que quer o seu livro, quer com a sua actividade Life Coach podem ser dirigidas a públicos diversos de adultos a crianças.
“É um trabalho direccionado para ajudar a descobrir o subconsciente, a nossa mente, o nosso lado emocional”, salienta.
“Gostava de trabalhar nesta área aqui no Barreiro, aqui na minha terra. Gostava de chegar com o meu livro às escolas. Este é um livro que é útil para os pais, professores e alunos”, afirma.

Livro «Contos Metafóricos» apresentado na Feira do Livro

O livro «Contos Metafóricos», vai ser lançado no dia 10 de Junho, no decorrer da Feira do Livro de Lisboa.
No Barreiro, será apresentado no dia 13 de Outubro, pelas 16 horas, no Auditório da Biblioteca Municipal do Barreiro.

in: https://www.rostos.pt/inicio2.asp?cronica=3000096&mostra=2

quarta-feira, 6 de junho de 2018

Livro Contos Metafóricos

Este é o meu primeiro livro, histórias que contam uma história de vida, dentro de uma metáfora com personagens inusitados.
Será lançado no dia 10/6 às 19h na Feira do Livro em Lisboa.

sexta-feira, 27 de abril de 2018

Gestão de Conflitos internos


Todos já vivemos dilemas: situações onde residem dicotomias, vivemos sentimentos contraditórios, desejamos duas coisas opostas.
Normalmente, quando isto ocorre, temos dois personagens dentro de nós, o “bom e o mau”: porque olhamos para o nosso interior, com sentimento crítico e julgamo-nos por desejarmos algo “errado”, quando devíamos fazer o oposto, o “correcto”.
É assim que se assola um dilema ou um conflito interno da nossa mente. Incapacita-nos para a acção.
Por causa destas duas partes, ou destes dois personagens: a escolha é difícil, no nosso entender não deveria haver duas possibilidades de escolha e sim uma: a mais correcta.
Então porque ocorre o dilema, se nós racionalmente, até sabemos o que “temos” de fazer?
O nosso inconsciente é muito mais sábio e atento, não envia sinais de forma indiligente e usa as nossas emoções para ajudar-nos a perceber de facto o que queremos. O consciente é a mente superficial e é peremptório a racionalizar as coisas, mas, o inconsciente também tem algo a dizer: informa-nos, enviando sinais para que estejamos atentos.
Do ponto de vista racional, um dilema é apenas uma indecisão.
Visto e sentido pelo inconsciente, é algo mais profundo, é aquilo que faríamos se não tivéssemos objecções, regras, imposições, interesses, vida social,  etc.
O inconsciente apenas aponta-nos outro caminho mandando sinais para que o nosso consciente se aperceba do que sente a mente profunda.
“Todo o conhecimento é tomar consciência do inconsciente.”
Agora que já percebemos como se processa o dilema, em termos estruturais, vamos perceber de que forma a podemos amenizar ou neutralizar.
Depois da percepção deste conflito, queremos tomar a tal “decisão”. O que devo fazer? Interiormente, repito, existem duas opções. Uma correcta e outra errada.
Isto ocorre porque não conseguimos enxergar ou sentir as Intenções Positivas de ambas partes ou de ambos personagens. Rotulamos um de “bom” e outro de “mau”.
Por exemplo: alguém que está a fazer uma dieta e tem um desejo, enorme, de comer algo “errado” naquela fase de emagrecimento, sentindo que se trata de um boicote. Observemos que  a mente inconsciente quer suprir aquele desejo e a mente consciente quer controlá-lo.
O que fará esta pessoa, então? Cede ou resiste?
Analisando as duas partes, ambas têm a sua intenção positiva, ambas objectivam o nosso bem-estar, uma por saciar o desejo e outra por querer emagrecer. Certo?!
Assim é, com todos os nossos conflitos internos, se dissecarmos cada um dos dois personagens presentes no dilema, chegaremos a uma intenção, pode ser igual para ambos e caso isto não aconteça, das duas uma, ou não existe conflito, ou não dissecámos o suficiente.
Afirmo isto com segurança: cada personagem é uma parte de nós; o inconsciente e o consciente são partes de nós; a emoção e a razão tentam equilibrar-se na nossa mente.
Uma coisa é certa – ambas desejam o nosso bem-estar, a paz, a felicidade, entre outros valores que queiramos entender.
A única forma de “resolver” o conflito interno, é escolher o que se deseja – na medida em que nos satisfaça, sem ignorar ou culpar a outra parte, que pretende, exactamente, o mesmo.
Lembrem-se sempre, que existe uma intenção positiva escondida em cada dilema. Isto alivia e liberta-nos universalmente.
Sejam felizes.
Até breve.

Sandra Pereira
http://alma.indika.cc/gestao-de-conflitos-internos/

quarta-feira, 25 de abril de 2018

Gratidão

Impele-me a necessidade de falar sobre Gratidão.
Poucos sabem ser gratos: que não se resume a dizer um simples “obrigada/o”.
Gratidão é uma sensação, emoção ou sentimento: internamente reconhecemos algo como sendo um benefício ou uma dádiva para nós.
Podemos reconhecer o que quisermos e almejarmos: a vida, o ar que respiramos, coisas, sensações, pessoas, acontecimentos, etc. Não há limites para se ser grato.
Contudo é algo que não se ensina a fazer. É mais difícil do que explicar o que é sentir gratidão, é necessário ter o carácter indómito para gerir tal capacidade: agradecer internamente.
Eu sinto-me grata por sentir gratidão em tudo o que me rodeia. Eu semeei a capacidade de ser grata pelo que me rodeia, pelo que me surge como oportunidade de crescer.
Considero, portanto, que é uma escolha interna que fazemos.
Contribui para a auto-estima, auto-realização e é ao mesmo tempo um acto despretensioso. Eu não quero nada em troca.
As pessoas que desenvolvem este hábito, de agradecer, vivem mais satisfeitas, são mais alegres. Sorriem mais. Amam-se e amam os outros. Colocam o seu foco em aspectos, acontecimentos e pensamentos positivos.
Creio que é fácil intuir que a felicidade altruísta também é um gesto de gratidão: ficar feliz pela felicidade dos outros contribui para a minha felicidade.
Como fazer isto?
Já me questionaram diversas vezes: como consegues manter-te feliz e alegre? Parece que aos olhos dos outros, quando vivemos ou experienciamos algumas dificuldades na vida, não temos “motivos” para sentir felicidade – deveríamos estar tristes?!
“Não temos nada para agradecer, quando tudo corre mal.”
Discordo: eu não me revejo nos acontecimentos negativos, opto por focar-me no proveito que retiro das coisas que me fazem crescer e melhorar. Foco no bem que faço com o pior que me acontece.
Nesta realidade, a gratidão actua como um escudo que me protege de pensamentos e comportamentos negativos ou nocivos. A frustração, decepção e arrependimento não me invadem a mente nem o corpo.
É importante fazer esta gestão, espiar o nosso modo de pensar e sentir, ou condicionamos tudo o que se segue depois desse momento.
A Gratidão e a Programação Neurolinguística
A gentileza, a generosidade e a felicidade estão relacionadas com a gratidão.
Ao praticar gratidão, activamos um sistema de recompensa do cérebro, trazendo bem-estar e prazer à nossa mente e corpo, através da libertação de dopamina, (um neurotransmissor): a dopamina funciona de forma cíclica, quanto mais a libertamos, mais felizes nos sentimos e mais dopamina libertamos a seguir, reforçando este ciclo no organismo.
Podemos tirar partido desta situação: auxiliando directamente na nossa automotivação.
Exercitar a gratidão eleva, assim, o nível de emoções positivas, bem-estar e satisfação pessoal.
Observando do ponto de vista prático, podemos perceber como funcionamos num cenário oposto a este.
Imaginemos que estamos perante uma situação de desmotivação, frustração ou procrastinação.
A falta de entusiasmo, por exemplo, pode estar integrada na baixa ou inexistente produção de dopamina no organismo.
O nosso comportamento alerta-nos para este acontecimento, se:
  • Desenvolvemos dúvidas acerca da nossa capacidade para executar determinadas tarefas;
  • Sentimos descrença pessoal e não agimos, (crenças limitadoras);
  • Sentimos frustração por não alcançarmos os nossos objectivos;
  • Não desenvolvemos um plano para solucionar problemas;
  • Não existe vontade para realizar tarefas.
Em suma: o primeiro passo é substituir os nossos pensamentos negativos por pensamentos de ânimo; praticar o auto-elogio; focar nos sucessos alcançados; substituir crenças limitadoras por crenças poderosas; privilegiar a saúde e o corpo como um templo.
Por último: valorizar quem está ao seu lado e deixar para trás o que já lá vai!
Sugestão: à noite e antes de adormecer, relembre uma coisa positiva que lhe aconteceu nesse dia. Visualize e sinta as emoções que lhe são trazidas por essa lembrança. Relembre, se for o caso, quem esteve presente. Fixe essa emoção. Agradeça!

Sejam felizes.
Até breve.
Sandra Pereira
http://alma.indika.cc/gratidao-e-inteligencia-emocional/

quinta-feira, 29 de março de 2018

Reabilitar o Amor-Próprio e a Auto-Estima


Quando nos amamos e amamos o que fazemos, a autoconfiança aumenta, reagimos positivamente face ao que nos rodeia, somos mais proactivos, produzimos mais serotonina, (hormona da felicidade), lidamos melhor com dificuldades e desafios que surjam.
Para se conquistar amor-próprio, não significa que os desejos são sempre realizados. A auto-estima faz com que as pessoas actuem positivamente, saibam fazer o auto-elogio, consigam incentivar-se e motivar-se a seguirem em frente e a não se auto-destruírem e se auto-sabotarem.
amor-próprio é o que nutro por mim, a auto-estima é a manutenção constante desse amor-próprio.
Antes de iniciar o processo de reabilitação ou de implementação deste dois elos fundamentais do EU, é necessário questionar o que nos impede a existência ou presença deste amor incondicional.
As perguntas fulcrais são:
  • O que faz com que tenha tanta dificuldade em amar-me e aos outros não?
  • De que forma posso dispor de mais tempo para mim e não para os outros?
  • Até que ponto faço ou gosto de fazer coisas para mim e sozinho, sem medo de estar sozinho?
  • Quão importante é o cuidado com a minha mente e o meu corpo?
  • Dou importância aos problemas que surgem no meu corpo? E os emocionais?
  • Quando tenho um problema a quem recorro? Porque não recorro a mim mesmo para obter essa ajuda? O que é que me falta?
A resposta que encontrar para cada pergunta deverá ser o ponto de partida para uma viagem de auto-descoberta, não se deve ter medo do que se vai descobrir. Mais vale encarar os receios de frente, agora, e reiniciar sem dúvidas dos desafios que surgirão.
Outro problema que surge no âmbito do amor-próprio é que infelizmente não existem recursos emocionais ou não se sabe como activá-los, e acaba-se por recorrer a outras pessoas, vícios ou actividades menos saudáveis para se evitar lidar com o problema em causa.
“O desafio é encontrar formas de se amar ou tirar prazer da sua própria companhia!”
É importante perceber, que não é egoísmo tirar tempo para si! Fazer uma pausa do resto ou dos outros é fundamental. Isto é auto-estima: gostar de si mesmo e agir como tal.
Quem gosta de si mesmo faz tudo por si e depois pelos outros, porque aprendeu o que é amar. Quem se ama, também tem mais capacidades para amar os outros.
Sugiro então alguns passos para se recuperar este amor pelo EU:
– Encontrar ou descobrir quais as paixões pessoais: actividades lúdicas, lazer, físicas, artísticas ou criativas e até mesmo, espirituais.
Caso não se saiba identificar rapidamente do que se gosta, podemos começar por listar essas actividades, repescar alguma coisa que se tenha feito no passado por exemplo. Imaginar quais as coisas que ainda não foram feitas e estão pendentes. Para este exercício, convém ter um papel e uma caneta e rabiscar ou fazer um brainstorming.
– Enquadrar estas actividades na agenda semanal, calendarizar as paixões entre as tarefas diárias, por exemplo, intercalando semanalmente para não se tornar monótono ou repetitivo.
Atenção ao seguinte:
  • Verificar se há riscos ou algo contra a realização de algumas dessas actividades.
  • Hierarquizar por ordem de prioridades (tempo, dinheiro, preferência, facilidade, etc).
  • Conviver com pessoas com os mesmos ideais!
  • Controlar a saúde, fazer consultas e exames de rotina.
  • Higienizar a mente, focar em aspectos positivos e ter pensamentos clean!
  • Sorrir mais, estimula o humor, ajuda na redução do stress e a libertar hormonas da felicidade.
  • Ter uma boa alimentação e adequar o sono às necessidades diárias.
  • Amar-se, pelo que que é, pelo que alcançou até hoje, perdoar os seus erros, estes serviram para lhe ensinar!

Sejam felizes!
Até breve.
Sandra Pereira

artigo escrito para: http://alma.indika.cc/reabilitar-o-amor-proprio-e-a-auto-estima/

sexta-feira, 16 de março de 2018

Empreender com Gestão Emocional

Iniciar um projecto do zero, requer ao empreendedor um conjunto de ferramentas, competências e habilidades para saber lidar com situações inusitadas. Neste grupo de mulheres: uma empreendedora tem de ser uma boa líder, gestora, estratega e motivadora para saber conduzir-se a si e aos seus colaboradores, se for este o caso.

Para além disto, tem de saber ser criativa na altura de resolver problemas, ter alguma resiliência, ser responsável, persistente e assumir compromisso consigo mesma para não desistir à primeira dificuldade que surja. Isto implica saber gerir as suas emoções.
A gestão emocional está interligada com a capacidade de auto-concentração, autocontrole, automotivação e capacidade de relacionar-se com os outros ou ser comunicativo e empático. Gestão emocional implica construir ideias e pensamentos sólidos e positivos. Implica ter capacidade de aceitação e de gratidão.

Auto-concentração
Um empreendedora concentrada, sabe gerir pensamentos negativos, treina a sua atenção e tem um foco no seu objectivo. Não se deixa influenciar por outros, caso a opinião não seja construtiva. Sabe o que quer e tem um propósito maior e quer ser bem-sucedida.

Autocontrole
Controlar ou gerir emoções e sentimentos, canalizando e ajustando às situações de forma a não desviar do seu propósito, encaminha a empreendedora para o sucesso. Isto não quer dizer que não ocorram desilusões pelo trajecto, implica uma maior capacidade de adequar as emoções e o comportamento, mediante surpresas ou descobertas que sejam feitas neste percurso.
Este controle evita que cometa erros ou desvios desnecessários, caso haja clareza naquilo que se pretenda atingir.
As emoções podem trair-nos quando somos demasiado impulsivas ou quando não temos bem a certeza do que pretendemos atingir.

Automotivação
Eu encaro sempre a motivação como parceira do Foco, estes dois em conjunto fazem maravilhas. O facto de eu precisar de um foco (no objectivo) ajuda-me a automotivar-me. Tudo o que fazemos tem de ter um propósito, nem que seja ter paz de espírito. Quanto mais se for uma empreendedora com um projecto, saber o que se quer, para que se quer e como vamos alcançar o que que queremos é um passo para haver motivação diária. Sugiro sempre que seja elaborado um plano para não fugirmos do que estabelecemos no início do projecto. Assume-se assim uma estratégia para combater estados de falta de motivação. Caso se verifique que a desmotivação permanece, é mais fácil verificar os passos definidos anteriormente e reajustá-los.

Capacidade de relacionar com os outros
É muito importante para uma empreendedora não esquecer os outros no seu percurso, afinal não vivemos sozinhas. Uma boa empreendedora precisa de clientes e colaboradores, necessita de dominar a arte da comunicação assertiva, da capacidade de ser empática e isto implica gerir para além das suas emoções, ter conhecimento ou compreender as emoções dos outros.
Se não sabem o que isto envolve, comecem por não julgar o outro, reconheçam as dificuldades que possuem e revejam as mesmas nas outras pessoas. 
“Coloquem-se no lugar do outro, sintam como se o mesmo se passasse convosco.” Este é um exercício que requer treino. Não adianta dizer sem fazer.
Sendo assim, é fundamental que a empreendedora se torne numa comunicadora de sucesso, demonstrando que é uma líder e influenciadora com uma conduta exemplar.

Aceitação e Gratidão
Por fim, quero mencionar a gratidão. Acredito que somos mais felizes não pelo que temos ou fazemos mas pelo que somos. E somos especiais porque vemos a vida de forma especial, tudo contribui para o nosso crescimento pessoal e profissional.
Porque não começar o dia por agradecer o que nos enriquece?!

Não faz de nós mais fracas e sim mais positivas. Não esquecer que ter pensamentos positivos, é meio caminho andado para não ver problemas e sim soluções para os desafios que nos surgem.


Artigo escrito para www.mulheresaobra.pt

segunda-feira, 12 de março de 2018

Como ter um Plano mantendo o Foco e Motivação

Texto dedicado ao universo feminino!

Alguma vez se sentiram com falta de motivação mal acordam e por muito esforço que façam, nada funciona? Começamos a sentir-nos pressionadas e frustradas, como se algo precioso se tivesse perdido e não conseguíssemos recuperar.

Muitas de nós já sofreram ou ainda sofrem com este problema: falta de automotivação. Pode estar associada à Motivação Interna: ao estilo de vida, aos objectivos ou à falta deles, aos nossos valores e à nossa missão de vida.
Ou pode estar relacionada com a (des)motivação no trabalho, a falta de reconhecimento ou de apoio por parte dos outros: Motivação Externa.

Seja como for, existe um equilíbrio de forças entre as duas, sendo que é muito importante a manutenção da motivação interna ou automotivação, para que o peso não sobrecarregue a exigência da motivação externa, ou seja a procura de mais apoio exterior.

A nossa automotivação depende dos nossos desejos e das nossas ambições mas não chegam, certo? Senão, andávamos todas motivadas, apenas desejando ser alguém, fazer ou ter algo.

Embora, primeiro, necessitemos de um foco, objectivo ou meta, podemos dizer que é necessário, em segundo lugar, ter um plano, ser persistente e agir.

É necessário perceber o que é que nos motiva: qual a necessidade para tomar esta ou aquela decisão, qual o propósito e qual a minha necessidade para atingir determinado fim. Quando se trata de necessidades fisiológicas, tais como comer, beber ou dormir, a motivação “está lá”, porque a necessidade nos obriga a satisfazer esse propósito.

Então, como podemos nos motivar para uma tarefa menos apelativa, mas, digamos, necessária?

Eu proponho que se coloquem questões internas, de forma a aferir a necessidade de realizar determinada tarefa:
  • Para que quero "isto"?
  • O que posso fazer para melhorar este ou aquele assunto, tarefa ou comportamento?
  • Qual a satisfação que retiro ou obtenho com este tema, tarefa ou assunto?
  • De que outra forma poderei realizar esta tarefa sem causar constrangimento?
  • Gosto do que estou a fazer? Quão motivada me sinto? O que posso mudar?
As respostas serão dadas internamente, mas ajuda muito se registarmos por escrito, até porque ajuda a perspectivar e projectar o que queremos e vamos fazer.

Depois de definir o que se pretende, podemos sempre delinear o plano: como vamos fazer ou quais os recursos que são necessários para fazer ou alcançar uma determinada meta.

Podem sempre elaborar uma lista com os recursos já existentes e aqueles que ainda são necessários para este propósito. Exemplifico:

Uma de vós quer se candidatar a um cargo novo, ou lançar-se num projecto. O que é que já possuem a vosso favor? Por exemplo: Um curso específico, dinheiro para investir, ajuda financeira, conhecimentos ou experiência sobre determinado tema.


O que é que necessitam ou o que é que falta fazer para esse propósito? Melhorar o currículo, contactar pessoas influentes e do vosso círculo de contactos, por exemplo.

Depois disto, podem sempre calendarizar, mas, definitivamente, devem autopropor um tempo estimado para atingir as vossas metas. As metas podem ser estimadas em semanas, meses ou anos. Depende da sensibilidade de cada uma de vós para empreender nesta fase.

Existem algumas coisas importantes que contribuem para elevarmos e mantermos a nossa motivação.

  • Melhorem as vossas competências.
  • Validem os vossos valores e vivam em coerência com os mesmos.
  • Sejam ambiciosas mas não obcecadas com algo que não é frutífero.
  • Solicitem feedback daqueles em quem podem confiar. Não se isolem.
  • Foquem-se na solução, treinem pensamentos positivos, as coisas irão começar a acontecer.
  • Mantenham relações saudáveis.
  • Validem a vossa satisfação final.
Artigo escrito para www.mulheresaobra.pt