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terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Sessões de Coaching Emocional

Melhore o seu estado actual: qual o estado que pretende atingir?
Tranquilidade?
Paz interior?
Auto-estima?
Calma?
Mudança de emprego?
Atingir um objectivo pessoal ou profissional?
Melhorar comportamentos?
Comunicar de forma assertiva?
Acompanhamento num plano de emagrecimento?

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segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

A utilização das metáforas como recurso terapêutico

Recentemente publiquei um livro com contos metafóricos, por saber que a utilização das metáforas constitui, na sua grande maioria, uma forma de maximizar os resultados no âmbito terapêutico, no contexto da relação terapeuta/paciente.
Sendo eu Life Coach, deparo-me com inúmeras situações onde necessito de utilizar metáforas, para melhor comunicar com os meus clientes.
As Metáforas são recursos expressivos que comparam termos ou palavras em contextos distintos, criando uma analogia entre si, através de personagens ou conteúdo inusitado, mas de fácil entendimento para o mundo mental do ser humano.

As metáforas no nosso dia a dia

A utilização de metáforas está presente no nosso quotidiano: na poesia, na música, nas histórias contadas, numa conversa de amigos, numa aula académica. É infindável e poderosa a utilização desta ferramenta, seja de forma lúdica ou didática.
Por vezes, é mais fácil contar uma história cuja analogia se encaixa no perfil do paciente, de forma a que este reflita sobre o tema em questão, do que dizer diretamente o problema que o assiste. Esta frontalidade, caso exista, pode ser mal recebida e a probabilidade, de quem escuta, se fechar em copas, é muito grande. Perde-se o efeito ou objetivo daquela sessão/consulta se não for captada a atenção e interesse do paciente. Este não assimila a mensagem com proveito terapêutico, seja este relativo à sua cura ou não.
Estudos revelam que durante uma conversação, os comunicadores utilizam quatro metáforas por minuto, uma vez que não se consegue expressar por outras palavras o que se quer realmente transmitir.

O dialeto da metáfora

É quase como se uma metáfora fosse um dialeto próprio, todos se conseguem, de alguma forma, identificar com metáforas, seja por analogia ao tema, aos personagens ou ao contexto das mesmas. Podemos afirmar que existe um entendimento universal, desde que as metáforas sejam partilhadas no mesmo idioma entre os comunicadores.
Uma história metafórica, contada ou escrita, transporta no seu enredo um objetivo, através da sua oralidade ou da sua escrita, que está sujeito a interpretação.
No entanto, é interessante observar que cada história ou metáfora, mediante o seu enredo, estará sujeita a variadas interpretações, pois estas dependem intrinsecamente da experiência cognitiva de cada indivíduo. Ou seja, a não ser que a mensagem da metáfora seja curta e inequívoca, o sujeito que a interpreta tem a “liberdade” para a entender conforme pretender, segundo a sua interpretação da realidade.

Todos nós possuímos um mapa mental com o qual interpretamos a realidade que nos envolve, e existem sempre dois tipos de realidade: a nossa própria e a verdadeira.

A minha dependerá do meu mapa mental: depende da minha educação, cultura, mentalidade, linguagem, como assimilo informação, como reajo, como sinto, oiço e vejo o que me rodeia, etc. Estas são características únicas para cada individuo.
As metáforas são úteis aquando da sua boa interpretação que visa ajustar pensamentos e comportamentos, entendendo primeiro as emoções que os comportam ou guiam. Existe, também, um lado criativo, associado à imaginação, pois ao visualizar o contexto inerente estamos, automaticamente, a imaginarmo-nos naquela história, o que permite explorar cinestesicamente, para além de ouvirmos o seu conteúdo.
Explorando os benefícios exatos da metáfora, podemos melhorar aspetos emocionais, gerindo emoções, pensamentos e comportamentos; criar crenças potenciadoras; criar objetivos futuros; ajustar situações de desconforto, encontrando soluções para problemas, entre outros.

A metáfora no Life Coaching

Para finalizar o tema, partilho aqui alguns aspetos com que me deparei no âmbito das minhas sessões como Life Coach: muitas metáforas despoletam no recetor uma reação positiva pois inserem-se facilmente no contexto de vida daquela pessoa. No entanto, existem outras metáforas que só mais tarde serão entendidas, pois fica a mensagem pendente e guardada no inconsciente do recetor e só é acionada no momento em que vive uma situação semelhante àquela que interpretou quando ouviu ou leu a história/metáfora.
O nosso inconsciente é um aliado em todas as situações: protege-nos reservando em si, informação útil e benéfica ou alerta-nos quando é necessário agir, transportando a mesma informação, juntamente com recursos emocionais positivos, para o nosso consciente.
No entanto, nada se consegue sem uma boa higiene mental. Todos os dias, é importante, limpar ideias e pensamentos negativos, respirar fundo e criar um (ou mais) foco diário.
Sandra Pereira
Life Coach/Formadora de Inteligência e Gestão Emocional/Escritora
Artigo: https://www.mulheresaobra.pt/2019/01/11/metaforas-um-valioso-recurso-terapeutico/

sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

Entrevista em Conversa de Mulheres


Esta foi a primeira entrevista em televisão para o programa Conversa de Mulheres da Kuriakos TV.
Abordei o livro Contos Metafóricos da minha autoria e também defendi a minha actividade profissional: Coach Profissional como função que promove o bem estar emocional.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

Artigo de Opinião em Jornal Rostos: Viver Plenamente

Viver plena_mente: Mindfullness por Sandra Pereira
Barreiro

Viver plena_mente: Mindfullness<br />
Por Sandra Pereira<br />
BarreiroA mente não se desliga nos nossos momentos de descanso: a mente está sempre ativa, mesmo quando estamos acordados a descansar, a mente ou os pensamentos viajam entre o passado, presente e futuro, conversas, situações, objetivos, sonhos ou ideias.

O minfulness é então uma prática através da qual se treina a mente para uma vida mais feliz, mais consciente no presente e no agora.

Mindfulness significa viver ou possuir atenção plena: é referente à capacidade de focar os pensamentos, apenas, no momento presente, estando totalmente consciente de cada experiência, com os sentidos e sensações dedicados aos momentos imediatos.

A mente não se desliga nos nossos momentos de descanso: a mente está sempre ativa, mesmo quando estamos acordados a descansar, a mente ou os pensamentos viajam entre o passado, presente e futuro, conversas, situações, objetivos, sonhos ou ideias.
Esta atividade constante ocupa-nos a mente, deixa-nos inquietos e impossibilita-nos de nos focarmos verdadeiramente no momento presente, provocando agitação, ansiedade e stress.

O minfulness é então uma prática através da qual se treina a mente para uma vida mais feliz, mais consciente no presente e no agora.
Os benefícios são variados e são transversais a todas as áreas da vida, desde o rendimento no trabalho, às tarefas diárias, a uma simples ida ao supermercado ou quando tomamos um duche, por exemplo.
Para se sentir efeito neste processo, são necessários muitos meses de prática, mas com o treino mental adequado, ao fim de uma semana, o leitor, já terá mais facilidade em dormir melhor.
Por isso vamos começar hoje, pode ser?!

Nomeei 7 dicas para praticar mindfulness, uma dica por dia:

1.
A ir para o trabalho de manhã, quer seja no carro, no metro ou na rua enquanto anda, concentre-se no seu corpo e no que o rodeia: não é preciso fazer nada de estranho ou muito difícil, apenas tem de se esforçar por parar os pensamentos relacionados com preocupações passadas ou futuras, e tentar focar-se no momento presente. Foque a sua atenção em uma só coisa de cada vez: nas diferentes partes do corpo, uma por uma, e perceba quais as sensações que tem naquele momento; foque-se nos barulhos que ouve à sua volta; concentre-se em si e no seu corpo.

2.
A meio da manhã, tire alguns minutos do seu tempo para se dedicar ao mindfulness: pode ser durante uma pausa para beber café ou pode ser à secretária entre tarefas, mas tem que desligar-se das suas preocupações e dos seus afazeres. Foque-se em si e no seu corpo novamente: nas sensações, nos sons, nos cheiros, não seu coração a bater, atente à sua respiração de forma profunda.

3.
Durante as refeições, concentre-se no cheiro e nas cores dos alimentos, pense em todos os seus movimentos, nos sons, na textura e nos sabores enquanto mastiga.

4.
Sempre que se sentir mais stress ou simplesmente quando lhe apetecer, adicione outro exercício ao seu dia e repita-o quantas vezes desejar, é importante respirar com consciência, também. Inspire e expire focado no movimento do ar dentro de si, sentindo os movimentos do peito e do diafragma. Concentre-se na forma como respira, sem necessariamente alterar a respiração, observe-a, apenas.

5.
Antes de se deitar, pode meditar durante alguns minutos e garantir um sono mais descansado. Acenda uma vela, desligando a luz, sente-se numa posição confortável, sempre com as costas direitas. Observe a chama e foque-se apenas nela e nos seus movimentos. Desligue os seus pensamentos.

6.
Pratique escuta ativa. Estamos tão habituados aos ruídos à nossa volta que o nosso cérebro se desliga deles. Pare e escute os sons à sua volta, os ruídos que fazem as coisas e as pessoas à sua volta. Não elabore grandes pensamentos sobre o que ouve, ouça apenas pelo prazer de ouvir.

7.
A sétima regra é para o sétimo dia da semana, imaginado que este dia corresponde ao Domingo, será o dia perfeito para sair de casa e procurar o contacto com a natureza, quer seja na praia a sentir o sol na pele e os movimentos da água no mar, quer seja no campo a ouvir os pássaros e a sentir o vento. Energize-se!

Se durante estes exercícios a sua mente começar a dispersar, não se recrimine nem perca a paciência: volte ao exercício quantas vezes forem necessárias. Ponha cada um destes exercícios em prática e melhore dia a dia a sua concentração. A sua saúde mental e emocional merecem.

Até breve.
Sandra Pereira
Life Coach/Formadora Inteligência Emocional
sassacoaching@gmail.com

em: https://www.rostos.pt/inicio2.asp?cronica=11000491&mostra=2

quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Curso E-learning Inteligência e Gestão Emocional


Olá!!

Em 2018 abracei vários projectos diferentes daqueles a que estava habituada, tendo em conta a minha carreira profissional!
Após ter redireccionado o meu estatuto profissional, passei a dedicar-me ao Life Coaching, à formação de Inteligência e Gestão Emocional, à escrita de artigos na área do bem estar, à realização de Workshops nesta área, e à publicação do meu primeiro livro de Contos Metafóricos: Coaching através de Metáforas.

Deixo aqui o Link do meu Curso de Inteligência e Gestão Emocional, para aqueles que necessitem de aprofundar o auto-conhecimento, a melhorar comportamentos, dominando algumas técnicas e gerir emoções com auxílio de ferramentas proativas!

https://www.evolui.com/curso/inteligencia_e_gestao_emocional

terça-feira, 8 de janeiro de 2019

Motivação

O mistério daquilo que nos “move” para agirmos em determinadas situações mais complexas, é motivo de estudo ainda nos tempos atuais. Especialistas nas áreas das ciências humanas ainda não sabem ao certo o que nos “move” ou “motiva” em vários contextos na vida social, pessoal e profissional.
Cada um de nós, humanos, temos a nossa maneira de pensar, agir, criar métodos, realizar tarefas, focar em objetivos, satisfazer necessidades, sonhar, inspirar e automotivar.
A motivação, tal como o pensamento influencia o nosso comportamento. A nossa motivação funciona como um gatilho que nos impulsiona para a ação. O que muitos de nós não sabemos, é como estimular esse gatilho, muitas vezes nem sabemos onde ele está. Por outras palavras: o desafio é acionar a nossa própria motivação para agirmos consoante os nossos interesses, necessidades, realização de tarefas, etc.
O mistério daquilo que nos “move” para agirmos em determinadas situações mais complexas, é motivo de estudo ainda nos tempos atuais. Especialistas nas áreas das ciências humanas ainda não sabem ao certo o que nos “move” ou “motiva” em vários contextos na vida social, pessoal e profissional.
Os motivos são necessidades sentidas no plano consciente ou inconsciente, algumas destas necessidades são primárias tais como respirar, alimentar ou dormir. Outras são secundárias tais como autoestima, afeto ou reconhecimento. Estas necessidades são variáveis ao longo da vida do ser humano, podendo ser hierarquizadas de forma e prioridades diferentes.
Existem dois tipos de motivação:
Extrínseca – quando é inspirada em motivos externos como o reconhecimento ou reforço por parte dos outros, por exemplo.
Intrínseca – quando depende de estímulos internos, como o foco num objetivo, por exemplo.
Seja qual for o centro da motivação, o propósito é sempre reforçar ou ampliar a motivação interior ou intrínseca, o ideal é sempre dependermos da nossa motivação interior ou automotivação!
Como formadora e interessada em Inteligência Emocional, PNL e Coaching, desenvolvi e continuo a apreender ferramentas e métodos para criar e aumentar este estímulo que é a automotivação, de forma a melhorar as minhas performances diárias e a motivar os outros. Sem motivação não agimos, não realizamos, não concretizamos e não somos bem-sucedidos!
O Plano que recomendo a todos os meus clientes, é trabalharem as próprias motivações existentes, listando por ordem prioritária o que gostam de fazer, desde:
- Abraçar Paixões ou hobbies: dançar, fazer desporto, cozinhar, escrever, etc;
- Agendar multitarefas, criando um ou mais calendários semanais com as tarefas obrigatórias ou laborais e os hobbies ou paixões;
- Melhorar o foco nos objetivos ou tarefas, não desviando do próprio plano ou calendário;
- Trabalhar a sua autoconfiança através do sucesso de cada tarefa;
- Treinar pensamentos positivos, exortando ou neutralizando os negativos, isto consegue-se se focarem em sucessos passados, visualizem aquilo que já alcançaram, por exemplo;
- Conviver com pessoas empreendedoras, motivadoras ou inspiradoras, saírem do nicho ou grupo de pessoas que por norma não são bem-intencionadas ou influenciam negativamente.
Por último, é uma grande ajuda para quem já fez grande parte deste trabalho, mas ainda assim não se sente motivado o suficiente: sair da zona de conforto, arriscar e fazer algo, completamente, novo.

Sejam felizes.
Até breve.

Sandra Pereira

artigo em: https://www.rostos.pt/inicio2.asp?cronica=11000465&mostra=2

segunda-feira, 7 de janeiro de 2019