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terça-feira, 16 de novembro de 2021

O que ganho com a Gestão Emocional?


Frequentar sessões de Gestão Emocional ou receber orientações para se saber "pensar, sentir e comportar", pode ser suficiente para:

1. Melhorar a autoestima
2. Aumentar a confiança pessoal
3. Automotivar
4. Criar bons relacionamentos
5. Entender que objetivos podem ser atingíveis
6. Estabelecer metas intermédias para alcançar algo MAIOR
7. O maior de todos os desejos: aprender a ser feliz


Seja como for, o melhor é experimentar!

quinta-feira, 11 de novembro de 2021

Cuidar a Criança Interior

Quem é a criança interior e como é que esta, influencia o nosso EU adulto?

O conceito da Criança Interior, foi trazido por Carl Jung em 1924, intitulado de “Inconsciente Coletivo” – este termo demonstra que existe um mundo onde todos temos uma semelhança ao sentir medos e ansiar pela felicidade.

É, também, neste mundo paralelo que existem “referências” sobre o que é ser responsável, equilibrado, ter atitudes e comportamentos assertivos, a noção do que é certo e errado e que nos desafiam constantemente na vida.

Independentemente, se todos conseguimos acreditar ou “cumprir” com estas referências pré-estabelecidas, neste mundo paralelo da nossa mente, a verdade é que salvo certos problemas do foro psíquico, todos sentimos se estamos a agir em concordância ou se estamos a cometer erros.

As nossas emoções servem de alerta e aviso, caso algo ocorra menos bem e nós somos “penalizados” pelo bem-estar ou mal-estar que colhemos, fruto dessas ações.

Dentro deste conceito, o nosso EU, sabe se a nossa criança interior foi feliz ou não ou se esteve perto ou não destas referências ideais, quais são as suas dores, revoltas, ressentimentos, abusos e outras feridas emocionais, tais como o abandono, traição, injustiça, rejeição e solidão.

O que acontece durante o crescimento pessoal, é que passamos a resistir e combater essas dores e sofrimento ou a reviver emoções provocadas por momentos felizes.

Posso afirmar então que a nossa criança interior: sabe na sua referência interna que algo não está bem, no entanto não consegue responder ao “porquê” das suas dores e não sabe resolver a situação que evocou tal sentimento. Surgem comparações com os outros para encontrar as respostas que não lhe foram dadas: se teve uns pais fantásticos então teve uma infância boa e feliz mas se por azar, os pais dos outros são um melhor exemplo, então a sua infância foi a pior de todas.

Este comportamento traz consequências para a vida adulta e normalmente manifesta-se por atos e discursos de vitimização, falta de empatia, autoestima danificada e muita incompreensão pelo acontece à sua volta, gerando relações interpessoais muito conflituosas.

Para cuidar da nossa criança interior, temos de viajar ao passado, inevitavelmente, é lá que residem as nossas emoções que são trazidas ao presente, por meio de comparações com situações, repetições de comportamentos e bloqueios ou crenças ao nível do pensamento já na vida adulta.

Com o auxílio de um terapeuta profissional e sabendo qual a sua história, pode ressignificá-la e reenquadrá-la para que a criança residente no adulto, não se sinta vítima e que o mundo não é injusto, que pode obter amor e é digna disso mesmo.

O trabalho de cuidar da criança interior é complexo, dependendo da profundidade das suas feridas emocionais, do tempo disponível para o processo e da vontade de curar.

No final, a criança interior, deverá viver pacificada com o passado que entenderá melhor, estará desperta para as escolhas que fez, pois dependeram das suas boas intenções. A criança interior saberá no fim do seu processo de cura, que ainda vive no presente e que pode ajudar o seu EU adulto nas suas escolhas para criar novos padrões comportamentais.

Para concluir, posso garantir que é dos melhores trabalhos internos e que traz felicidade extrema, aquando da libertação das emoções negativas que aprisionam a criança que reside dentro de cada um.

Tal como um filho(a), nós devemos cuidar da nossa criança, ela merece apenas o nosso amor, pois sem este, nós, enquanto adultos não conseguimos ser felizes, também.


segunda-feira, 1 de novembro de 2021

O Poder do Perdão

O perdão é uma escolha interna em relação às questões que perturbam a paz de uma pessoa: a absolvição, a indulgência e benevolência em relação a si mesmo e aos outros.

A importância do perdão

O ato de perdoar é importante e complexo: liberta-nos de emoções e sentimentos negativos como a raiva, o medo, a vingança e o ódio.

Quando sentimentos e emoções negativas, como estes, dominam a mente humana, surgem comportamentos pessoais que desencadeiam danos físicos e psíquicos ao próprio mesmo e aos outros.

Algumas pessoas permanecem ressentidas com os outros e guardam mágoas durante muito tempo, que se traduz em pensamentos e comportamnetos altamente nocivos.

“Quem não perdoa, limita as suas possibilidades de amar-se e ao próximo”

O perdão é uma oportunidade para se libertar de amarras negativas do passado e seguir em frente: é uma ação libertadora que simboliza a inteligência emocional e permite o crescimento e desenvolvimento pessoal.

Já o: “Não perdoar” –  impede a oportunidade de viver novas possibilidades e ter mais satisfação na vida pessoal.

Como podemos desenvolver o poder do perdão?

Perdoar não significa esquecer, embora, possamos recordar o ocorrido e permanecer em paz com o outro e consigo mesmo.

Ao perdoar, é possível livrar-se do sentimento de rancor, angústia ou raiva que nos prende e limita, em torno de uma memória ou situação negativa.

Mesmo que a lembrança da situação passada, nos ocorra em pensamento, esta, não deverá impedir de agir ou influenciar o momento presente.

Quando não conseguimos perdoar: não seguimos o nosso percurso, certo? Estamos aprisionados ou bloqueados no passado.

 A questão que eu vos coloco: o que ganham/perdem em ficar presos a uma memória ou emoção negativa?

Ainda que a injustiça sofrida tenha sido grande, ela não deve nos contaminar por completo. Perdoar é urgente. Trata-se de um grande desafio de maturidade e experiência.

Sentimentos como a mágoa e o ressentimento são exaustivos mentalmente e fisicamente. Existem somatizações que derivam deste bloqueio: o stress, insónias, dores físicas, ansiedade e depressão.

 

Existem motivos para perdoar:

 

·         Bem-estar pessoal: dissipa a concentração excessiva nas mágoas, passa a focar-se nos seus objetivos positivos;

·         Retira todo o estado nervoso e stress do corpo;

·         Quando vivemos sem ódio no pensamento, somos mais complacentes e humanos com os outros;

Perdoar é difícil, porém é uma ação inteligente e traz muitos benefícios.

O melhor é valorizar o seu tempo com sentimentos positivos, direcionar a mente e o coração para pensamentos e atitudes que lhe façam feliz e atrair coisas boas e positivas.