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terça-feira, 24 de setembro de 2024

Como lidar com os nossos defeitos?

Lembro-me de participar em dinâmicas de grupo em formações anteriores e uma das perguntas chave acerca de cada participante é: "diz-me uma qualidade e um defeito teu?"
E como qualquer ser pensante, tenho tendência em apontar mais facilmente uma qualidade ou várias, defeitos é mais difícil, pois é maior a dificuldade na assunção dos defeitos perante estranhos. Normalmente não gostamos de nós apresentar pela negativa, aos nossos pares, sejam colegas de trabalho, de turma, etc.
Não quer dizer, no meu caso, que não os conheça, (os defeitos), até os nomeio, bem demais, mas é no meu íntimo e não o exteriorizo abertamente a não ser que seja necessário.

Agora é preciso explicar o seguinte, e pode ser que esta pequena abordagem, possa ajudar a elucidar: para cada defeito/fragilidade, existe um recurso nosso, que pode moldar ou auxiliar na gestão do mesmo.
Eu aceito bem os meus defeitos, chamo a isto parte integrante do meu amor próprio, contudo não aceito a definição sine quan non de que nada há a fazer com isso.

Vou exemplificar, mencionando situações e decisões pessoais:

Para impaciência: meditação contemplativa, respiração diafragmática.

Para autocrítica: valorização do meu amor próprio com diálogo interno, reflexão sobre as conquistas passadas.

Para exigência excessiva: visualizar o futuro ou retrospectiva de sucessos passados.

Para raiva/revolta/frustração: ouvir música/dançar 

Para a tristeza: aceitação do que me faz sentir desta forma e agradeço o crescimento que surja a partir daqui.

Ansiedade/pensamento acelerado: série de respiração abdominal; escrever; conversar com alguém se for possível; fazer uma caminhada.

Para outras fragilidades/defeitos/situações de conflito, existem em nós ou em pessoas próximas, soluções para gerir o que não nos favorece.
Por outro lado é importante vivenciar o que nos perturba pois é uma fonte de crescimento pessoal. A tomada de consciência será sempre o primeiro passo, e por ser tão difícil de o fazer, acaba por se tornar no passo mais importante.
Passo a passo, chegamos lá!

terça-feira, 20 de agosto de 2024

Formação Pedagógica sobre Emoções


Como formadora pedagógica, sinto que tenho uma missão de honrar o ensino.

Não é pelo ego que o faço mas pela necessidade de partilhar.

No entanto também aprendo e reaprendo com cada edição e formandos que se dedicam integralmente e com a mente disposta a frequentar o meu curso.

Este é o resultado.

"Reflexão : narrativa pedagógica

Esta formação abordou questões e temas no quais devia (eu e todos) reflectir com frequência, dada a sua elevada importância ao nível do meu desenvolvimento pessoal e profissional. O objetivo que me levou a inscrever "ficou logo" na primeira aula quando percebi que antes de colaborar para o Todo onde trabalho tenho de cuidar do "Eu". Sinceramente percebi que essa entidade, o "Eu" havia ficado algures aqui pelo meio de algo, escondido algures... portanto tive de o resgatar.

Sei que este está apenas a ser o início deste caminho muito importante e julgo que foi precisamente por isso que aconteceu agora.

Preciso e já defini, que após a conclusão deste curso, farei uma reflexão sobre os seus conteúdos e tendo em conta todas as aprendizagens traçar as minhas metas para este ano letivo, onde todos os aspetos que me compõem sejam salvaguardados e devidamente cuidados. 

Procurarei referir hoje o que tentarei priorizar porem, após a referida reflexão a ordem poderá ser alterada ou poderão surgir aspetos que neste momento não estou a equacionar.

Acho que a primeira alteração profissional é manter e não desfocar dos meus objetivos e sobretudo da minha pessoa. Tenho de ter no meu planeamento o tempo onde estou comigo e me organizo interiormente.

Devo fazer uma gestão mais atenta da prioridade que atribuo a cada situação e da quantidade de tarefas que aceito como responsabilidade.

Devo estar desperta ao feedback, de forma natural e integrada, em vez de formular a minha ideia sobre o percurso que estou a fazer, correndo o serio risco de não estar correta. Devo ouvir o que vai sendo dito e fazendo os ajustes necessários, indo ao encontro de uma tarefa bem realizada a par de fortalecer as minhas competências.

No meu dia-a -dia espero agora ter mais sensibilidade e disponibilidade para identificar as minhas emoções. Estou hoje mais ciente que este reconhecimento será positivo para a melhor gestão dos meus recursos pessoais.

 Percebi também a importância que tem a reflexão sobre o nosso “Eu", a importância que tem o autoconhecimento, para todo o treino que diariamente devemos pôr em prática. A importância da forma como nos falamos e nos tratamos quando analisamos “os nossos” aspetos, condicionam imenso a conclusão que iremos tirar desse pensamento.

Profissionalmente desejo estar mais atenta pois estou hoje mais disponível e conhecedora da importância da forma como comunico e o quanto é importante escutar para poder tomar boas decisões e conclusões. Sei que este é apenas o início deste caminho e que terei de prosseguir com este grande investimento...e quero faze-lo!

Julgo que estarei também, neste momento, com outra visão sobre como se sente/identifica, como se “alimenta” e reflete a nossa motivação. Até então colocava muito o foco e responsabilidade no exterior e criei alguma dependência do feedback para a minha realização.

Pessoalmente gostei muito de aprender mais sobre o plano de acção, que considero a técnica com a qual mais me revejo, tendo em conta o meu nível de organização e controlo sobre as situações.

Apesar de ter noção que, neste texto, não abordei todos os itens que me transmitiram e que me iniciaram nessa transformação, pretendo terminar partilhando que “não acabo como comecei”. A forma como são abordados e encadeados os temas “abrem gavetas” e “obrigam” a olhar para nós de forma mais precisa...que eu não estou habituada a fazer.

Fico com a noção de estar hoje mais disponível, atenta, conhecedora e curiosa para viver.


Muito obrigada."

Ana Matos 

https://www.evolui.com/curso-online/inteligencia-e-gestao-emocional

segunda-feira, 22 de julho de 2024

Lei do Espelho ou Espelhamento: Projeções nos outros

 

A lei do espelho mostra a origem dos nossos pensamentos positivos e negativos em relação aos outros, está em nós e não nos outros: julgamentos, comparações, ódios, amores, ilusões, etc.
São as nossas características pessoais ou até daqueles que fizeram parte do nosso núcleo enquanto crescíamos que influenciaram diretamente.
O que sentimos acerca dos outros terá um background poderoso na nossa avaliação: falhas, defeitos, feitios, etc.
Ao tomar consciência destes aspetos, podemos assumir o controle sobre o que pensamos e da forma como nos comportamos a seguir.

quinta-feira, 18 de julho de 2024

Conhecer e impor limites

Por falar em limites: quando e como os identificar e impor?
Que limites podemos encontrar em nós versus o bloqueio existente?

1. Conseguir dar a minha opinião ---- o medo do que vão pensar sobre mim;

2. Mostrar vulnerabilidade ---- apenas em quem confio e não a todos; medo da exposição;

3. Dizer não --- quando só consigo dizer sim; permissividade desmedida;

4. Conhecer os meus valores e manter-me ecologicamente coerente com os mesmos (autoconhecimento) --- julgamento alheio;

5. Comunicar o que desejo (permito-me o direito a desejar e pedir) ---- medo de afirmação;

6. Comparar-me com os outros ---- não me sinto capacidade de autossuperação;

7. Pedir ajuda/apoio ---- receio de sentir fraqueza ao fazer ---- receio da rejeição.

Por último, não tenho medo de impor os meus limites, talvez não todos ao mesmo tempo mas nunca: descartar todos em simultâneo.

segunda-feira, 13 de maio de 2024

Pensamento! O rei da selva mental.


Não ter capacidade de celebrar pequenos sucessos é incapacitar a valorização de grandes vitórias.

"Não consigo!"

Eu era uma pessoa incapaz de reconhecer os meus "feitos", as minhas conquistas, porque desejava sempre mais e melhor. O que sucedia com esta atitude: frustração e infelicidade derivada da expectativa desmedida.

"Não me sinto capaz!"

Por experiência própria, depois de ter trabalhado este bloqueio e crença pessoal, desenvolvi outra estratégia ao nível do pensamento: os pensamentos comandam a nossa vida mental.

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Hoje aprecio, até, as mais pequeninas realizações, mesmo aquelas que parece "estranho" concretizar e alcançar. Potencia a minha autoconfiança, a minha segurança e claro: o amor próprio.

Eu sou capaz!

Digam mais vezes, afirmem internamente e conversem convosco: diálogo interno.

Eu acredito!

Valorizem mais os vossos pequenos esforços.

Eu confio!

Apreciar o belo que é a envolvência dos acontecimentos e não só aquilo em que estamos focados a fazer.

"Eu agradeço!"
 

terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

O preço da paz interior


"És muito inflexível".
"És egoísta".
"És muito individualista".

É costume ouvir isto com frequência? Ou já ouviu uma outra vez estás afirmações? Como lidou ou geriu a situação?

São conotações, acusações ou rótulos pontuais ou regularmente atribuídos e confundidos com autopreservação e amor próprio.
Infelizmente, nem todos possuímos inteligência emocional para entender ou compreender a diferença entre os pólos extremos do que é impor limites pessoais para o autocuidado e o oposto disto.
Independente das opiniões, desde que não ofenda e magoe o outro, é importante colocar uma baliza no que devemos tolerar provindo do exterior.
Para além deste cuidado interno é também, relevante dar atenção aos possíveis sentimentos de culpa por tomar decisões e assumir esta necessidade: de se afastar do que é nocivo, de dizer "Não", quando é prioridade.
A assertividade interpessoal dá lugar a uma paz interior natural. É este o culminar de um processo de "limpeza" emocional.

Posto isto, reformulando o enquadramento inicial:
"És muito inflexível". Sou flexível com as minhas necessidades e opiniões.

"És egoísta". Sou grata e partilho quando sentir que o posso fazer.

"És muito individualista" Sou um ser que evolui e crio o meu próprio processo de desenvolvimento.

O bem estar pessoal não tem preço ou valor substituível. A paz interior quando alcançada, é difícil de abdicar, pois só quem o consegue atingir, sabe o sacrifício e custo interno.

Antes de nos dirigirmos a alguém para julgar, é importante saber de antemão, qual é a história daquela pessoa.
Quando ouvirmos julgamentos, é importante informar o porquê de tal comportamento.
Assim seria possível, idealizar e concretizar relações mais saudáveis.

sexta-feira, 12 de janeiro de 2024

Modelo de Coaching (Ideal)



 

O modelo de coaching ideal terá como base e ponto de partida: o autoconhecimento e desenvolvimento do próprio cliente em paralelo definem-se objetivos, tendo em consideração os hábitos e mudanças necessárias para o processo ocorrer.

Após a tomada de consciência e decisões predefinidas, avança-se para a criação do plano estratégico de ação. Consoante cada meta estabelecida: é importante celebrar cada conquista.

Não há sucesso sem reconhecimento do mesmo. 

O melhor feedback sobre se um cliente gostou ou achou útil a sessão, é quando, este, regressa para a sessão seguinte, dando o seu feedback com a sua autorreflexão.

Tal como refiro tantas vezes aos meus clientes: o maior trabalho e progresso das sessões de coaching, é entre as sessões. É neste período de tempo que ocorrem os insights sobre o que foi trabalhado e retido no inconsciente durante a sessão anterior.

Como é que podemos sabe se o coaching funciona ou se o processo está a correr bem?

Quando há uma resposta ao nível emocional: positivo e se este gerou mudança, também ela positiva.

E se a resposta for negativa?

Também não é alarmante, já que houve a necessidade de partilha entre Coach e cliente: a relação de confiança está lá, ela foi construída para este propósito, também.

O progresso não acorre sem obstáculos ou objeções. Para uns, o entendimento e a mudança acontecem de forma mais intuitiva ou natural, para outros, há maior necessidade de assimilação de informação nova, por exemplo.



quinta-feira, 4 de janeiro de 2024

As melhores conquistas são as mais difíceis


 Esta frase não é da minha autoria, mas tive um propósito ao escolhê-la para este dia.

Quando tudo nos surge "quase" feito e entregue, não saboreamos a vitória da mesma maneira. Porquê?
Porque não houve esforço, sacrifícios e dedicação. Não tivemos de trabalhar o nosso foco ou motivação para alcançar o que quer que seja. 
Pelo menos não para o momento em que "ganhámos" alguma coisa.

Quando existe um plano, com cedências e escolhas, nem que sejam daquelas mais difíceis, o resultado na nossa mente é sentido de outra forma.
Há uma necessidade de satisfação emocional quando conquistamos o prémio.

Portanto, posto isto, quando há empenho e sucesso na conquista, há sempre evolução interna, gerando mais autoconfiança e autorreconhecimento.

segunda-feira, 13 de novembro de 2023

Testemunho

"Este curso intensivo de Inteligência Emocional é agora na minha vida uma “ferramenta” valiosa. 
Acredito que depois destes dias de aulas a minha atitude e comportamento serão melhores, tanto no meu trabalho, como fora dele.
A Inteligência Emocional veio trazer-me uma maior capacidade de compreensão e gestão das minhas emoções, veio tornar possível relacionamentos que anteriormente me pareciam improváveis, tornando o meu dia mais organizado e produtivo.
Se existe algo que nos envolve a todos, são as nossas emoções, e não podemos deixa-las em casa quando vamos trabalhar, por isso é tão importante saber lidar com elas em todos os momentos. Assim, no final de cada dia, temos a felicidade de perceber que fizemos o nosso melhor.
A partir dai, vivemos com, mais tranquilidade, vivemos o dia a dia positivamente e com a bonita e leve sensação de dever cumprido. Este curso de Inteligência Emocional será a minha maior aliada para alcançar todos os meus objetivos.
No mundo atual onde vivemos, desenvolver a nossa Inteligência Emocional parece-me algo fundamental, nunca precisamos tanto de seres humanos emocionalmente inteligentes. Os ambientes de trabalho mudaram de tal maneira, que deixamos de conseguir lidar com as nossas emoções e com as emoções de quem nos rodeia. Ao desenvolver esta capacidade emocional dotamo-nos de uma melhor consciência de nós mesmos e a perceção pessoal sobre as nossas emoções, sobre o que nos tenta derrubar e o que nos eleva.
Considero assim que este curso foi uma mais valia para o meu crescimento pessoal e profissional. Deu-me as ferramentas que estava a precisar para ser mais focada nos meus objetivos, ajudou-me a perceber como devo automotivar-me para chegar às metas que me proponho.
Somos todos seres com crenças limitantes, e este evoluir da nossa Inteligência Emocional, é um fator de sucesso para nos mantermos mais competitivos saudavelmente.
Sofia Nunes"

https://www.evolui.com/curso-online/inteligencia-e-gestao-emocional