A vulnerabilidade é um sinal de coragem onde se apresenta a maior autenticidade e o menor julgamento interior/autojulgamento.
Com a maturidade, fui percebendo que a minha necessidade de mostrar quem sou serviu para desobstruir bloqueios pessoais, desvincular-me das minhas máscaras sociais e dissipar o meu auto julgamento.
"Re-vejo-me" muito melhor agora, há uma clarividência e uma beleza colateral nas coisas más, doridas e infelizes.
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Temos pouco tempo e espaço, atualmente para nós sentirmos tristes, vulneráveis...
Porque mesmo que nos ouçamos internamente, e sintamos emoções que necessitem de ser partilhadas e escutadas, damos pouco espaço a nós e aos outros para o fazer.
Parecemos não "acrescentar" a nossa verdade, vulnerabilidade diante das outras pessoas.
Cerimónia, vergonha ou sentimento de superiodade??
Medo, do julgamento, será?!
E é ridículo sim. Fugirmos da nossa dor para não sermos julgados, traídos ou rejeitados.
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Como pessoas, sensíveis não podemos ignorar que sentimos. Isso é fugir da nossa natureza.
Também é um ato desonesto, covarde...
💔
Eu cresci com dor e sofrimento. Também vivi fases de isolamento e luto para aprender a resignificar. Para quê?
Reabilitação e reciclagem interior.
Aprendi que esconder, danifica mais do que expor!
O problema da exposição é o desamparo, a falta de acolhimento de quem diz nos amar.
Esse é o verdadeiro busílis desta querela interior. O que dói não é mais o próprio sofrimento do que a rejeição e abandono de quem nos escuta ou pretende cuidar de nós.
"Tens de ter força"; "Tens de passar á frente, esquecer..."
Não, não é assim.
A tristeza mal cuidada e desaconchegada causa mágoa.
Portanto, esquecer não é remédio, ter força nem é real: quão forte somos, quando decidimos nos expor perante as nossas fragilidades?! Muito fortes, digo já.
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Sejamos brandos, tolerantes e complacentes connosco primeiro, com os outros depois.
É importante. Este não é um "não assunto".
🚨Não ignore!
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