Como funciona um processo de Coaching Emocional? Através da: Tomada de Consciência; Definição com Foco de Metas e Objetivos; Melhoria da Autoestima e Automotivação; Neutralizar Emoções e Higiene Mental; Implementação de Crenças Poderosas; Celebração das Conquistas e Vitórias. Sobretudo com uma boa Gestão Emocional, podemos viver em equilíbrio na vida pessoal e profissional.
Publicação em destaque
quinta-feira, 20 de outubro de 2022
quinta-feira, 29 de setembro de 2022
quarta-feira, 28 de setembro de 2022
Artigo na Zen Energy de Setembro, 2022: A lei do Espelho
Unificar a relação entre as emoções e as finanças pessoais _Revista Progredir Outubro 2022
segunda-feira, 26 de setembro de 2022
terça-feira, 6 de setembro de 2022
O que desejam as nossas emoções?
As emoções tornam-se nossas aliadas na medida em que revelam e ajudam a satisfazer as nossas necessidades: sobrevivência, afeto, nutrição, comunicação e relacionamento, entre outras.
As emoções
preparam-nos fisiologicamente para a ação, por exemplo na reação imediata ao
medo, funciona como um alerta ou aviso, deste modo não necessitamos muito de
pensar, a intenção é a sobrevivência.
Outra
relevância sobre as emoções são as micro expressões ou a comunicação através da
linguagem não verbal.
85% da nossa
comunicação é não verbal, ou seja, comunicamos através da linguagem, postura,
gestos e fisiologia do nosso corpo. São as emoções que gerem esta linguagem,
caso não tenhamos consciência absoluta do que estamos a transmitir. Mais uma
vez não é o pensamento racional que coordena esta mensagem, a não ser que o
façamos conscientemente, claro.
A bússola emocional
As emoções
não são nem negativas nem positivas, não têm esse registo intenciona,, nõs é
que as avaliamos como boas ou más, a verdade é que se pensarmos bem e
entendermos a nossa mente emocional, não existem más intenções no que diz
respeito às emoções: têm o seu propósito, são válidas e atendem as nossas
necessidades.
Raiva/Ira: Através do sentimento de injustiça e
quando os nossos direitos foram violados, experienciamos esta emoção –
necessidade ou desejo de proteção.
Medo/Angústia: Através da perceção de perigo,
procuramos sentir segurança ou conforto.
Tristeza/Melancolia: Com a perda ou a falta de algo/alguém,
procuramos o consolo, satisfação e conforto emocional.
Alegria/Felicidade: Vivenciamos estas emoções quando
ganhamos ou conquistamos algo, um objetivo por exemplo. Por norma partilhamos
estas emoções com mais facilidade.
Agora
questiono: se não sentíssemos a raiva ou a tristeza, conseguiríamos compreender
e aceitar as perdas ou aquilo que nos faz falta?
Estratégias para regular as nossas emoções
As emoções
funcionam como um guia ou um GPS, como já perceberam. Agora é importante decidir
o trajeto mais acertado para as nossas vitórias, sejam estas quais forem.
Primeiro é
importante:
1.
Compreender
– a autoempatia é fundamental na inteligência emocional de cada um de nós.
Aprender a conhecer cada emoção e porque ocorrem, quais são os gatilhos ou
comportamentos que evocam cada emoção. O que estou a sentir agora?
2.
Reconhecer
– Estar ciente da emoção do momento ajuda a geri-la, de modo a diferenciá-la
das outras similares que ocorrem com gatilhos diferentes. Reconhecer as situações
e os momentos vividos: estou triste ou zangado, por exemplo? Assim podemos agir
em consonância com cada emoção diferente e sentirmos mais empatia pelos outros
que “culpabilizamos” por este sentir.
3.
Tolerar
– Devemos tolerar o que nos está a acontecer no momento, as emoções não são
eternas, não as vamos viver sempre intensamente, portanto é possível dar
espaço, ou fazer outra atividade de modo a deixar dissipar o “calor” da emoção
que está no momento presente.
4.
Autoregular
– O conhecimento das emoções traz clareza pessoal e autocontrole. Se
entendermos que não vale de nada irmos contra aquilo que estamos a sentir, é
muito mais fácil gerir as emoções. Significa que temos de realizar os passos
estratégicos, referidos acima, entender os nossos pensamentos, pois estes é que
vão gerir as emoções, na medida em que tudo se torna mais consciente. Podemos
controlar a intensidade, impulsividade, culpas ou responsabilizações alheias e
depois deixar assentar o bem-estar.
5.
Comunicar
– Expressar a emoção e transmiti-la às pessoas ao nosso redor para procura de
apoio.
As emoções
ajudam-nos a entender os nossos desejos e se bem escutadas, ensinam-nos qual o
melhor caminho a seguir. Sem este entendimento não conseguimos comunicar ou até
sobreviver, uma vez que reagimos com base neste autoconhecimento. Desta forma
também podemos desenvolver a nossa empatia pelo próximo. Seria um mundo ideal
se assim fosse?!
terça-feira, 30 de agosto de 2022
quinta-feira, 25 de agosto de 2022
quarta-feira, 10 de agosto de 2022
As emoções denunciam as nossas necessidades
A necessidade humana através das emoções.
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sexta-feira, 22 de julho de 2022
Feedback Livro contos metafóricos
quarta-feira, 13 de julho de 2022
Como sarar as feridas emocionais?
As feridas emocionais surgem na nossa infância e depois são transportadas para a nossa vida adulta, na maioria das situações ocorrem na nossa juventude, na melhor altura, visto não possuirmos maturidade ou desenvolvimento pessoal e emocional capaz de entender o mundo.
Algumas feridas acompanham sempre “abertas” atribuindo
culpa aos nossos comportamentos incompreendidos, aos nossos medos, às nossas
inseguranças, emoções e bloqueios que incapacitam a nossa vivência enquanto
seres emocionais.
Numa metáfora eu vou elaborar as cicatrizes, são
aquelas feridas que fecharam. Mas será que fecharam mesmo? Estarão saradas as
memórias ou emoções deixadas naquela cicatriz? A cicatriz funciona como um âncora,
eu até posso não me lembrar do acontecimento mas a marca está lá. A única
diferença é que pode não criar mal estar, pode esytar mesmo resolvido o assunto
que a envolve.
As feridas causam dor, as cicatrizes não. Eu posso
afirmar que cicatrizei uma ferida qando esta já não me causa dor.
As feridas emocionais
1. Abandono: atribuição
da incapacidade de proteção por parte dos pais, tutores ou educadores, na
infância.
As marcas emocionais refletem-se através do medo e
insegurança de serem abandonados em adultos.
2. Rejeição: atribuição
de falta de compreensão por parte dos pais, uns dos fatores mais
importantes no desenvolvimento da
criança é a sua segurança emocional que depende do afeto e do carinho.
As marcas emocionais refletem-se na desconfiança
exacerbada e afastamento emocionais pelos seus pares.
3. Injustiça:
atribuição de sentimento de igualdade ou justiça, em criança, perante os
outros: colegas, irmãos, etc.
As marcas emocionais refletem-se na insegurança e
incapacidade própria de solucionar ou resolver os seus problemas. Também podem
tornar-se inseguros na conquista dos seus objetivos.
4. Traição:
atribuição de sentimentos de desonestidade, desconfiança e insegurança no
cumprimento de promessas feitas pelos pais ou os seus pares.
As marcas emocionais podem refletir, numa fase adulta,
a sua própria má conduta, no que diz respeito a ser leal e fiel aos outros,
para se autoproteger de outras possíveis traições e/ou tornar-se muito inseguro
ao confiar nos outros.
5. Humilhação:
atribuição de desprezo, culpa e constrangimento familiar e/ou social.
Dependendo do grau de humilhação vivido, pode gerar trauma ou fobia a
determinadas situações.
As marcas emocionais podem espelhar a fobia recalcada
e fraqueza na tomada de decisões, falta de autoconfiança e autoestima.
Cuidar da minha Criança Interior
Após
reconhecer uma ou mais feridas, é preciso entender se a ferida já cicatrizou.
Todos nós
vivenciamos, uma ou mais feridas e não têm mal nenhum, o importante é
reconhecer que elas existem ou existiram e que podem ser cuidadas e
cicatrizadas.
Cuidar implica
ser afetivo e compreensivo. Com quem?
Aqui o/a
leitor(a), poderá comunicar em diálogo interno, o exercício seguinte sobre
autocompaixão. Esta é a orientação:
O amor é o melhor
cicatrizante e a cura não poderia vir de uma melhor médica: eu própria.
1.
Entender,
compreender e aceitar a minha dor: para a minha C.I. se sentir acolhida, tenho
de a receber num lugar seguro e não se sentir julgada. O autojulgamento impede
esta cicatrização. A relação e importância das minhas emoções, dependem daquilo
que eu faço com elas. Eu escolho, eu decido, eu mudo.
“Eu sou livre de culpa,
mereço apenas amor e cuidado.”
2.
Perguntar:
o que preciso? Em criança eu não
recebi (sim ou não), tudo o que precisava. Então hoje, em adulta posso dar
aquilo que realmente necessito de receber. (Esta é uma prática ou pacto de
compromisso entre a criança interior e o ser adulto.)
“Estarei sempre atenta às minhas necessidades”.
3.
Autogentileza:
é muito comum, eu exigir demasiado de mim, talvez porque em criança fui
obrigada a isso. Mas hoje, posso escolher sem complacente e gentil comigo
mesma. Basta entender a urgência e prioridade nas coisas que tenho para
realizar. Será importante fazer isto já? Posso adiar?
“Eu mereço o meu respeito”.
4.
Cuidar
de mim, em primeiro lugar não é egoísmo e sim priorizar as minhas necessidades
e não necessito de aprovação externa para o fazer.
“Eu coloco-me em primeiro
plano”.
5.
Celebrar
conquistas: quantas vezes não recebi congratulações e reconhecimento dos
outros? E minhas? Saber celebrar as minhas conquistas é a minha recompensa e é
muito satisfatório quando me mimo com as coisas que gosto.
“Eu celebro e saboreio cada
vitória”.
6.
Disciplinar-me,
automotivar as minhas metas e atingir objetivos. Muitas vezes obtenho
frustração quando não alcanço o que quero. É importante determinar quais são as
minhas metas e estabelecer um plano de execução e ação para esta finalidade.
“A minha C.I. confia em mim para se
sentir orientada e segura”.
Se
experimentarem uma vez, este exercício, acreditem que valerá a pena, este
início de transformação e autodescoberta.
terça-feira, 5 de julho de 2022
Avaliação online: Gratuíta
Sessão de avaliação, online com duração de 45 minutos.
Aspectos a ser avaliados:
- Estado atual e Estado desejado
- Autoestima e satisfação pessoal
- Automotivação
- Objectivos, foco e disciplina
- Tomada de consciência e tomada de decisão
- Valores pessoais e missão de vida
- Plano de ação
quinta-feira, 30 de junho de 2022
Como espelhamos a nossa mente?
Será possível que aquilo que me incomoda no outro, é exatamente o que me incomoda em mim, sem que eu tenha essa consciência?
Por exemplo:
quando observamos um determinado comportamento que nos cria revolta ou
desgosto, possivelmente estamos perante um reflexo nosso ou de alguém que nos é
ou foi importante. Esta é a chamada, “Lei do Espelho” ou Espelhamento: reflete
atitudes, comportamentos ou características que residem no nosso interior e que
acabamos por ver “espelhadas” nos outros.
Portanto, sim
é possível, o exterior atua como um espelho na nossa mente, onde para além dos
defeitos, também é possível “ver” as qualidades e virtudes da nossa essência.
Quando isto acontece, ou nos aproximamos dos outros por similaridade aparente
ou nos afastamos pelas diferenças ou incoerências encontradas.
O “defeito” que revemos está no exterior ou em nós mesmos?
A lei do espelho define que o nosso inconsciente
nos faz pensar que o defeito identificado no outro, existe apenas no exterior e
não em nós, devido à própria projeção psicológica que realizamos nesse momento.
A projeção psicológica é um mecanismo de defesa: atribuímos aos outros, os
nossos sentimentos, pensamentos, crenças ou até mesmo ações próprias que
são inaceitáveis para nós.
A não
perceção e a não-aceitação deste fato, gera conflito e alguma incoerência e
portanto para a maioria de nós nunca se torna visível ou consciente este ato em
si: esta projeção atua durante momentos onde nos sentimos mais ameaçados
fisicamente e emocionalmente e portanto ativa o sistema de rejeição para nos
afastar da aparente ameaça.
Como estas
projeções podem ser negativas ou positivas, podemos construir um mundo com as
nossas características pessoais, boas e más, um bom exemplo é quando nos
sentimos apaixonados e atribuímos à pessoa que nos interessa, certas
características que nos pertencem. Este é um otimo reflexo ilusório, que ocorre
numa fase de conhecimento e reconhecimento precoce numa relação.
Ampliar a nossa consciência e felicidade
Tomar consciência
daquilo que projetamos nos outros, permite maior autodescoberta e
autoconhecimento: quem somos nós de verdade?
Assim teremos mais
controle e posicionamento face à gestão das nossas ações e emoções. Permite
também fazer mudanças, tomar decisões mais assertivas.
A lei do espelho
permite apreender, utilizando a nossa inteligência emocional: que tudo o que me
agrada ou incomoda no outro, está em nós e não nos outros, é o nosso “coração”
que está ferido ou magoado, é a nossa mente emocional que carece dessa atenção
e cuidado.
Vamos à Pratica…
Escolham uma pessoa com quem têm um conflito, alguém que vos tenha feito
sentir algum aborrecimento ou ofensa.
Agora escrevam num papel uma lista de agradecimento, sem julgamento: “sou grato a X, por ter feito Y, etc.”
Em seguida leiam em vós alta ou visualizem a lista, ponto por ponto. O que
sentem com este gesto?
Propósito: com certeza que existem coisas positivas a agradecer, este ato
insurge em nós em forma de gratidão. A gratidão
é a melhor forma de receber, dando ou oferecendo amor a alguém ou por algo que
nos aconteceu no passado. Este exercício exige capacidade de autoperdoar e de o
fazer com humildade.
A próxima vez que se cruzarem com a pessoa ou pessoas em quem pensaram,
será um contato diferente pois a mudança já ocorreu no vosso interior.
O
resultado geralmente é surpreendente!
sexta-feira, 24 de junho de 2022
Revista Mulher Africana _Maio/Junho 2022
quarta-feira, 8 de junho de 2022
Aprender a arte do desapego.
quarta-feira, 1 de junho de 2022
Desenvolver a Resiliência...
O termo resiliência
originalmente é um conceito da física e se refere à propriedade que alguns
corpos apresentam de retornar à forma original após terem sido submetidos a uma
deformação elástica.
A psicologia adotou este termo
para se referir à capacidade que as pessoas têm de se adaptarem às
dificuldades, traumas, ameaças, tragédias ou fontes de stress.
Tais
como problemas familiares e de relacionamentos, problemas relacionados à saúde,
ou variados tipos de stressores financeiros, ou profissionais: significa restauro.
No
entanto, ser resiliente não significa que não se tenha de lidar com emoções
negativas tais como a raiva, medo, angústia ou tristeza. A dor e a tristeza
emocional são comuns em pessoas que sofreram grandes adversidades ou traumas na
vida. É muito provável que o caminho da resiliência envolva considerável
sofrimento emocional, equivalente ao seu crescimento pessoal.
O mais
importante é que a resiliência não é uma característica determinante, ou seja,
que as pessoas tenham ou não:a capacidade de resiliência,
envolve comportamentos, pensamentos e ações que podem ser apreendidas,
treinadas e desenvolvidas por qualquer pessoa.
Pessoas resilientes estão mais
aptas para confiar em si mesmas, nas suas capacidades de conduzir e enfrentar
os desafios que a vida impõe. Sendo assim, os indivíduos mais resilientes
tendem a ser mais proativos e estão mais capacitados a trabalharem mais
arduamente para evitar que certos problemas ocorram.
quarta-feira, 18 de maio de 2022
Livro Contos Metafóricos: Review
terça-feira, 17 de maio de 2022
Feedback positivo
segunda-feira, 16 de maio de 2022
sexta-feira, 1 de abril de 2022
Síndrome do Cólon Irritável e as Emoções
Estima-se que 10 a 20% da população sofra desta
doença. As mulheres são duas vezes mais afetadas do que os homens. Saiba mais
sobre Síndrome do cólon Irritável.
A síndrome do intestino irritável,
resulta da conjugação de fatores físicos e psicológicos, que afetam o cólon e
originam uma série de sintomas digestivos: crónicos ou recorrentes.
O corpo e a mente são indissociáveis, portanto,
após o diagnóstico realizado pelo médico, o tratamento também tem que ser
direcionado para as duas vertentes: física e mental.
É importante que o paciente
perceba que hábitos ou rotinas necessitam de ser alteradas, sejam estas,
alimentares ou emocionais – os sintomas vivenciados aumentam a ansiedade e a
ansiedade, por sua vez, amplifica os sintomas.
Só para contextualizar, os
sintomas físicos são: obstipação,
distensão abdominal, diarreia ou dor local – são tratados com medicamentos e prebióticos/probióticos.
Em
relação à gestão emocional, o tratamento e acompanhamento pode ser feito
através de uma equipa multidisciplinar: terapia para ajustar os conhecimentos e
comportamentos ou, no caso de ser necessário psiquiatria, através da medicação
com psicotrópicos, ansiolíticos e, por vezes, antidepressivos.
A ansiedade, o
stress e outros estados depressivos, são sintomas que associamos a uma vertente
mais emocional ou psicológica mas somatizam no nosso organismo afetando o nosso
segundo cérebro.
Utilizando a
expressão corriqueira: “difícil de digerir”, quando nos referimos a um assunto
complicado de assimilar, associando ao sistema digestivo, portanto, apesar do intestino
ser o centro ou o processador das nossas emoções, existem órgãos que pela sua
funcionalidade podem ser afetados pelas nossas emoções: boca, garganta, estômago
O intestino, é o
cérebro que opera e “sente” mais, tornando-se hipersensível para alguma s
pessoas do que para outras, estando ligado ao sistema nervoso entérico e autónomo,
manifesta as suas “dores e desconforto” através de diarreia ou obstipação.
Clinicamente, o órgão
não sofre alterações físicas, mas sim funcionais, uma vez que a função do
intestino fica comprometida e está ligada à emoção vivida, num determinado
momento ou fase da vida. Contudo, sendo um círculo vicioso, ao não resolver os
sintomas físicos, estes influenciam, novamente, o estado emocional.
A
obstipação e a diarreia ocorrem alternadamente, causando distensão abdominal,
que para além do desconforto pode ser dolorosa ou não. Seja como for, esta
inflamação está associada, também ao nosso sistema imunitário, uma vez que o
nosso microbioma (bactérias residentes no cólon) sofre diretamente com esta
forma de vida. Podem surgir alergias e outras doenças imunitárias, uma vez que
o sistema imunitário está fragilizado.
Emoções que se somatizam
A ansiedade e o stress são os principais influencers do intestino, acelerando o transito, na sua maioria das vezes, levando o portador a ir mais vezes à casa de banho.
Algumas alterações que ocorrem em paralelo:
- Falta de controlo sobre o que depende de
nós;
- Medo do futuro e pressa em resolver os
assuntos pendentes;
- Frustração e raiva generalizada;
- Falta ou baixa autoestima;
- Foco nos problemas, não encontrar soluções;
- Pensar demasiado e dormir pouco/insónias.
Primeiros passos…
1. Procurar
terapia e acompanhamento médico para reequilíbrio físico e mental.
2. Aprender
a respirar: respiração abdominal para reduzir os impactos do stress e ansiedade
vivenciada mentalmente e fisicamente.
3. Procurar
neutralizar e relativizar: o que lhe acalma e distrai a mente? Onde se sente
bem e em paz? Quem a pode ajudar neste processo?
4. Aprender
a fazer pausas, seja pontualmente seja regularmente.
terça-feira, 29 de março de 2022
segunda-feira, 7 de março de 2022
Síndrome do Pensamento Acelerado
Identificada
por Augusto Cury, trata-se de uma alteração da mente ao nível da fluidez
acelerada dos pensamentos. Ocorre mais vezes durante o período ativo do cérebro
ou seja quando a mente está mais ativa e desperta, no entanto, acontece no
horário de descanso ou de sono, aumentando os níveis de ansiedade.
Isto afeta a
saúde mental e física, provocando extremo desgaste para quem padece desta
síndrome.
Diferença entre o
Pensamento Acelerado e uma mente ativa
O problema
causado pela síndrome é que provoca uma velocidade no processamento de
informação, na assimilação e gestão dos pensamentos, não afetando o conteúdo
dos mesmos. Ou seja, o mal é não é o tema do pensamento e sim a rapidez e
frequência com que ocorrem, afetando a própria gestão do stress e das emoções.
Atualmente,
estamos sujeitos a uma quantidade imensa de informação e somos escravos da rede
e das conexões, bem como de tudo o que acontece à nossa volta.
É cada vez
mais frequente, esta “corrente” de pensamento veloz atingir a maioria de nós,
sejamos mais ou menos ativos.
Estima-se que
cerca de 80% da população possa sofrer com esta síndrome mesmo desconhecendo as
causas e efeitos: expectativas altas, frustração derivada de cobranças
externas, auto-exigência, stress e conflitos internos.
O pior
resultado ainda é a somatização: a energia que deveria ser
destinada aos músculos e outros órgãos do corpo, é consumida pelo cérebro,
fazendo com que as pessoas que sofram com os sintomas, se sintam esgotadas,
física e mentalmente.
Problemas e sintomas
comuns, (para além da má gestão das emoções):
·
Ansiedade;
·
Dificuldade de concentração;
·
Lapsos de memória;
- Cansaço;
- Irritabilidade;
- Inquietação;
- Medo
(futuro);
- Frustração
com objetivos inalcançáveis;
- Intolerância
à contrariedade;
- Mudança
de humor;
- Insatisfação
constante;
·
Sintomas psicossomáticos: dores de cabeça,
dores musculares, problemas gástricos, alergias, etc.
Tratar, cuidar, organizar e readaptar
Para além da
terapia com auxílio de um profissional de saúde mental: psicólogo, psiquiatra,
realizar sessões de coaching ou
hipnoterapia.
É importante
ressignificar o que provoca esta alteração do stress na gestão do pensamento e
emoção.
Depois, é
importante saber regular os hábitos ou modificar por completo comportamentos e
atividades “errantes”:
·
Aumentar
ou implementar atividade física regular;
·
Criar momentos
de relaxamento e lazer;
·
Evitar
longas jornadas de trabalho;
·
Não
estar conectado 24 horas, seja ao telemóvel, internet ou computador;
·
Aumentar
o convívio com amigos;
·
Viver o
momento presente;
·
Criar
um calendário do Bem-estar;
·
Diminuir
o ritmo daquilo que é nocivo;
·
Melhorar
a alimentação;
·
Respirar
com consciência, pausadamente e várias vezes ao dia.
·
Estar
em contato com a natureza.
Acima
de tudo é importante desacelerar, proteger as emoções, sorrir mais e relaxar.