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segunda-feira, 11 de novembro de 2024

Um assunto demasiado importante para ser ignorado!

A vulnerabilidade é um sinal de coragem onde se apresenta a maior autenticidade e o menor julgamento interior/autojulgamento. 
Com a maturidade, fui percebendo que a minha necessidade de mostrar quem sou serviu para desobstruir bloqueios pessoais, desvincular-me das minhas máscaras sociais e dissipar o meu auto julgamento.
"Re-vejo-me" muito melhor agora, há uma clarividência e uma beleza colateral nas coisas más, doridas e infelizes.
💡
Temos pouco tempo e espaço, atualmente para nós sentirmos tristes, vulneráveis...
Porque mesmo que nos ouçamos internamente, e sintamos emoções que necessitem de ser partilhadas e escutadas, damos pouco espaço a nós e aos outros para o fazer.
Parecemos não "acrescentar" a nossa verdade, vulnerabilidade diante das outras pessoas.
Cerimónia, vergonha ou sentimento de superiodade?? 
Medo, do julgamento, será?!
E é ridículo sim. Fugirmos da nossa dor para não sermos julgados, traídos ou rejeitados.
Como pessoas, sensíveis não podemos ignorar que sentimos. Isso é fugir da nossa natureza.
Também é um ato desonesto, covarde...
💔
Eu cresci com dor e sofrimento. Também vivi fases de isolamento e luto para aprender a resignificar. Para quê?
Reabilitação e reciclagem interior.
Aprendi que esconder, danifica mais do que expor!
O problema da exposição é o desamparo, a falta de acolhimento de quem diz nos amar.
Esse é o verdadeiro busílis desta querela interior. O que dói não é mais o próprio sofrimento do que a rejeição e abandono de quem nos escuta ou pretende cuidar de nós.
"Tens de ter força"; "Tens de passar á frente, esquecer..."
Não, não é assim.
A tristeza mal cuidada e desaconchegada causa mágoa.
Portanto, esquecer não é remédio, ter força nem é real: quão forte somos, quando decidimos nos expor perante as nossas fragilidades?! Muito fortes, digo já.
💓
Sejamos brandos, tolerantes e complacentes connosco primeiro, com os outros depois.
É importante. Este não é um "não assunto".
🚨Não ignore!
   

terça-feira, 5 de novembro de 2024

Diz-me como te comportas, dir-te-ei como pensas.


"Diz-me como te conportas, dir-te-ei como pensas."

A correlação entre pensamento e comportamento há muito que é matéria da psicologia cognitiva.
As emoções e sentimentos, também têm um papel fundamental na conexão: 
pensamento}}} comportamento.

Por outro lado não é fácil deduzir o pensamento de alguém, apenas observando o comportamento, ou será possível?

Segundo a psicologia cognitiva, o pensamento controla o comportamento.
Saber qual é a origem do pensamento é tão ou mais importante do que estudar a sua influência sobre o comportamento.
Diferentes tipos de pensamento:
1. Lógico _ pensamento responsável pela ordem das ideias;
2. Criativo _ trata-se de uma habilidade para criar novas ideias;
3. Abstrato _ Reflexão sobre o que não é concreto ou palpável;
4. Crítico e analítico _ compele à investigação e análise de informação 

Todos nós temos um ou mais destes tipos de pensamento. É a nossa mente específica que "escolhe qual é o tipo de pensamento" ideal para trabalhar em situações distintas. É assim que tomamos as nossas decisões.
E decisões levam a atitudes comportamentais.

Existem bons/maus pensamentos? E comportamentos?
Como podemos gerir um e outro?
O propósito e objetivo de cada pessoa faz com que façamos boas e más escolhas, dependendo da forma como estruturamos os nossos pensamentos.
Pensamento vibra com emoção. Pensamento é energia!
Gerir as nossas emoções é outra forma de gerir o pensamento.
Tudo se interliga, tudo está conectado.
Assim como nós estamos conectados com os que nos rodeiam.

O Coaching com PNL pode ajudar a identificar e neutralizar os pensamentos distorcidos que acreditamos serem reais e que nos trazem prejuízos pessoais, profissionais, acadêmicos e sociais.

terça-feira, 29 de outubro de 2024

motivação intrínseca e extrínseca, qual é a diferença?


Motivação intrínseca vs motivação extrínseca, qual é a diferença?

🤸A motivação intrínseca é equivalente e proporcional à nossa força interior, é aquela força de vontade que depende dos nossos valores, crenças, convicções e desejos e curiosidades internas.

🤼A motivação extrínseca é dependente de fatores externos como elogio e/ou reconhecimento, valores materias, críticas positivas e até, alguma, orientação externa.

🧘Enquanto que a motivação intrínseca é produzida como um combustível automotivador, tem ignição própria e nós conseguimos controlar.
🏋️A motivação extrínseca, não controlamos e por vezes ficamos aquém das nossas expectativas quando dependem de outros. A chave da ignição está na mão de outrem: é o reconhecimento que nos é atribuído e também tem valor para o nosso crescimento pessoal.

Como já devem ter deduzido, apesar de ambos, estes dois tipos de motivação são importantes. Não se pode querer abdicar de validação externa em preterimento da interna e vice-versa! 

Agora lanço um desafio: qual é a mais importante para si? Qual é a que funciona como diretriz?
Alguma delas é a primeira a engajar? Qual?

terça-feira, 24 de setembro de 2024

Como lidar com os nossos defeitos?

Lembro-me de participar em dinâmicas de grupo em formações anteriores e uma das perguntas chave acerca de cada participante é: "diz-me uma qualidade e um defeito teu?"
E como qualquer ser pensante, tenho tendência em apontar mais facilmente uma qualidade ou várias, defeitos é mais difícil, pois é maior a dificuldade na assunção dos defeitos perante estranhos. Normalmente não gostamos de nós apresentar pela negativa, aos nossos pares, sejam colegas de trabalho, de turma, etc.
Não quer dizer, no meu caso, que não os conheça, (os defeitos), até os nomeio, bem demais, mas é no meu íntimo e não o exteriorizo abertamente a não ser que seja necessário.

Agora é preciso explicar o seguinte, e pode ser que esta pequena abordagem, possa ajudar a elucidar: para cada defeito/fragilidade, existe um recurso nosso, que pode moldar ou auxiliar na gestão do mesmo.
Eu aceito bem os meus defeitos, chamo a isto parte integrante do meu amor próprio, contudo não aceito a definição sine quan non de que nada há a fazer com isso.

Vou exemplificar, mencionando situações e decisões pessoais:

Para impaciência: meditação contemplativa, respiração diafragmática.

Para autocrítica: valorização do meu amor próprio com diálogo interno, reflexão sobre as conquistas passadas.

Para exigência excessiva: visualizar o futuro ou retrospectiva de sucessos passados.

Para raiva/revolta/frustração: ouvir música/dançar 

Para a tristeza: aceitação do que me faz sentir desta forma e agradeço o crescimento que surja a partir daqui.

Ansiedade/pensamento acelerado: série de respiração abdominal; escrever; conversar com alguém se for possível; fazer uma caminhada.

Para outras fragilidades/defeitos/situações de conflito, existem em nós ou em pessoas próximas, soluções para gerir o que não nos favorece.
Por outro lado é importante vivenciar o que nos perturba pois é uma fonte de crescimento pessoal. A tomada de consciência será sempre o primeiro passo, e por ser tão difícil de o fazer, acaba por se tornar no passo mais importante.
Passo a passo, chegamos lá!

terça-feira, 20 de agosto de 2024

Formação Pedagógica sobre Emoções


Como formadora pedagógica, sinto que tenho uma missão de honrar o ensino.

Não é pelo ego que o faço mas pela necessidade de partilhar.

No entanto também aprendo e reaprendo com cada edição e formandos que se dedicam integralmente e com a mente disposta a frequentar o meu curso.

Este é o resultado.

"Reflexão : narrativa pedagógica

Esta formação abordou questões e temas no quais devia (eu e todos) reflectir com frequência, dada a sua elevada importância ao nível do meu desenvolvimento pessoal e profissional. O objetivo que me levou a inscrever "ficou logo" na primeira aula quando percebi que antes de colaborar para o Todo onde trabalho tenho de cuidar do "Eu". Sinceramente percebi que essa entidade, o "Eu" havia ficado algures aqui pelo meio de algo, escondido algures... portanto tive de o resgatar.

Sei que este está apenas a ser o início deste caminho muito importante e julgo que foi precisamente por isso que aconteceu agora.

Preciso e já defini, que após a conclusão deste curso, farei uma reflexão sobre os seus conteúdos e tendo em conta todas as aprendizagens traçar as minhas metas para este ano letivo, onde todos os aspetos que me compõem sejam salvaguardados e devidamente cuidados. 

Procurarei referir hoje o que tentarei priorizar porem, após a referida reflexão a ordem poderá ser alterada ou poderão surgir aspetos que neste momento não estou a equacionar.

Acho que a primeira alteração profissional é manter e não desfocar dos meus objetivos e sobretudo da minha pessoa. Tenho de ter no meu planeamento o tempo onde estou comigo e me organizo interiormente.

Devo fazer uma gestão mais atenta da prioridade que atribuo a cada situação e da quantidade de tarefas que aceito como responsabilidade.

Devo estar desperta ao feedback, de forma natural e integrada, em vez de formular a minha ideia sobre o percurso que estou a fazer, correndo o serio risco de não estar correta. Devo ouvir o que vai sendo dito e fazendo os ajustes necessários, indo ao encontro de uma tarefa bem realizada a par de fortalecer as minhas competências.

No meu dia-a -dia espero agora ter mais sensibilidade e disponibilidade para identificar as minhas emoções. Estou hoje mais ciente que este reconhecimento será positivo para a melhor gestão dos meus recursos pessoais.

 Percebi também a importância que tem a reflexão sobre o nosso “Eu", a importância que tem o autoconhecimento, para todo o treino que diariamente devemos pôr em prática. A importância da forma como nos falamos e nos tratamos quando analisamos “os nossos” aspetos, condicionam imenso a conclusão que iremos tirar desse pensamento.

Profissionalmente desejo estar mais atenta pois estou hoje mais disponível e conhecedora da importância da forma como comunico e o quanto é importante escutar para poder tomar boas decisões e conclusões. Sei que este é apenas o início deste caminho e que terei de prosseguir com este grande investimento...e quero faze-lo!

Julgo que estarei também, neste momento, com outra visão sobre como se sente/identifica, como se “alimenta” e reflete a nossa motivação. Até então colocava muito o foco e responsabilidade no exterior e criei alguma dependência do feedback para a minha realização.

Pessoalmente gostei muito de aprender mais sobre o plano de acção, que considero a técnica com a qual mais me revejo, tendo em conta o meu nível de organização e controlo sobre as situações.

Apesar de ter noção que, neste texto, não abordei todos os itens que me transmitiram e que me iniciaram nessa transformação, pretendo terminar partilhando que “não acabo como comecei”. A forma como são abordados e encadeados os temas “abrem gavetas” e “obrigam” a olhar para nós de forma mais precisa...que eu não estou habituada a fazer.

Fico com a noção de estar hoje mais disponível, atenta, conhecedora e curiosa para viver.


Muito obrigada."

Ana Matos 

https://www.evolui.com/curso-online/inteligencia-e-gestao-emocional

segunda-feira, 22 de julho de 2024

Lei do Espelho ou Espelhamento: Projeções nos outros

 

A lei do espelho mostra a origem dos nossos pensamentos positivos e negativos em relação aos outros, está em nós e não nos outros: julgamentos, comparações, ódios, amores, ilusões, etc.
São as nossas características pessoais ou até daqueles que fizeram parte do nosso núcleo enquanto crescíamos que influenciaram diretamente.
O que sentimos acerca dos outros terá um background poderoso na nossa avaliação: falhas, defeitos, feitios, etc.
Ao tomar consciência destes aspetos, podemos assumir o controle sobre o que pensamos e da forma como nos comportamos a seguir.

quinta-feira, 18 de julho de 2024

Conhecer e impor limites

Por falar em limites: quando e como os identificar e impor?
Que limites podemos encontrar em nós versus o bloqueio existente?

1. Conseguir dar a minha opinião ---- o medo do que vão pensar sobre mim;

2. Mostrar vulnerabilidade ---- apenas em quem confio e não a todos; medo da exposição;

3. Dizer não --- quando só consigo dizer sim; permissividade desmedida;

4. Conhecer os meus valores e manter-me ecologicamente coerente com os mesmos (autoconhecimento) --- julgamento alheio;

5. Comunicar o que desejo (permito-me o direito a desejar e pedir) ---- medo de afirmação;

6. Comparar-me com os outros ---- não me sinto capacidade de autossuperação;

7. Pedir ajuda/apoio ---- receio de sentir fraqueza ao fazer ---- receio da rejeição.

Por último, não tenho medo de impor os meus limites, talvez não todos ao mesmo tempo mas nunca: descartar todos em simultâneo.

segunda-feira, 13 de maio de 2024

Pensamento! O rei da selva mental.


Não ter capacidade de celebrar pequenos sucessos é incapacitar a valorização de grandes vitórias.

"Não consigo!"

Eu era uma pessoa incapaz de reconhecer os meus "feitos", as minhas conquistas, porque desejava sempre mais e melhor. O que sucedia com esta atitude: frustração e infelicidade derivada da expectativa desmedida.

"Não me sinto capaz!"

Por experiência própria, depois de ter trabalhado este bloqueio e crença pessoal, desenvolvi outra estratégia ao nível do pensamento: os pensamentos comandam a nossa vida mental.

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Hoje aprecio, até, as mais pequeninas realizações, mesmo aquelas que parece "estranho" concretizar e alcançar. Potencia a minha autoconfiança, a minha segurança e claro: o amor próprio.

Eu sou capaz!

Digam mais vezes, afirmem internamente e conversem convosco: diálogo interno.

Eu acredito!

Valorizem mais os vossos pequenos esforços.

Eu confio!

Apreciar o belo que é a envolvência dos acontecimentos e não só aquilo em que estamos focados a fazer.

"Eu agradeço!"
 

terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

O preço da paz interior


"És muito inflexível".
"És egoísta".
"És muito individualista".

É costume ouvir isto com frequência? Ou já ouviu uma outra vez estás afirmações? Como lidou ou geriu a situação?

São conotações, acusações ou rótulos pontuais ou regularmente atribuídos e confundidos com autopreservação e amor próprio.
Infelizmente, nem todos possuímos inteligência emocional para entender ou compreender a diferença entre os pólos extremos do que é impor limites pessoais para o autocuidado e o oposto disto.
Independente das opiniões, desde que não ofenda e magoe o outro, é importante colocar uma baliza no que devemos tolerar provindo do exterior.
Para além deste cuidado interno é também, relevante dar atenção aos possíveis sentimentos de culpa por tomar decisões e assumir esta necessidade: de se afastar do que é nocivo, de dizer "Não", quando é prioridade.
A assertividade interpessoal dá lugar a uma paz interior natural. É este o culminar de um processo de "limpeza" emocional.

Posto isto, reformulando o enquadramento inicial:
"És muito inflexível". Sou flexível com as minhas necessidades e opiniões.

"És egoísta". Sou grata e partilho quando sentir que o posso fazer.

"És muito individualista" Sou um ser que evolui e crio o meu próprio processo de desenvolvimento.

O bem estar pessoal não tem preço ou valor substituível. A paz interior quando alcançada, é difícil de abdicar, pois só quem o consegue atingir, sabe o sacrifício e custo interno.

Antes de nos dirigirmos a alguém para julgar, é importante saber de antemão, qual é a história daquela pessoa.
Quando ouvirmos julgamentos, é importante informar o porquê de tal comportamento.
Assim seria possível, idealizar e concretizar relações mais saudáveis.